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sexta-feira, 29 de outubro de 2010

Lançado Prêmio ProCultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro 2010



Foi publicado nesta segunda-feira, dia 25/10, no Diário Oficial da União, o edital do Prêmio ProCultura de Estímulo ao Circo, Dança e Teatro. O objetivo é aprimorar , desenvolver e consolidar as linguagens de Circo, Dança e Teatro, a partir da ampliação de sua capacidade de produção, difusão, circulação e estruturação.
Realizado pela Secretaria de Fomento e Incentivo à Cultura do Ministério da Cultura e pela Fundação Nacional de Artes, o Prêmio conta com um investimento total de R$ 22,2 milhões e é voltado para pessoas físicas e jurídicas, com ou sem fins lucrativos. Serão contempladas 197 iniciativas que viabilizem atividades das três áreas nas categorias Produção Artística,Programação de Espaços Cênicos e Substituição de Lona Circense e/ou Acessórios.
Categoria A: Produção Artística – serão premiados 82 projetos de produção artística que promovam a diversidade temática e estética, bem como ações de formação de plateia. Investimento: R$ 10,8 milhões
Categoria B: Programação de Espaços Cênicos – serão contempladas 47 instituições que administrem espaços cênicos, em atividade ou que necessitem de revitalização, ou de espaços públicos abertos que se caracterizam como sedes públicas. Investimento: R$ 8,6 milhões
Categoria C: Substituição de Lona Circense e/ou Acessórios – serão selecionados 68 projetos circenses, destinados a circos de lona, itinerantes ou fixos, escolas de circo que, embora sem condições estruturais ideais, mantenham suas atividades. Investimento: R$2,5 milhões
Os projetos serão avaliados e selecionados por três comissões, uma para cada categoria. As inscrições podem ser feitas até 10/12/2010.
Investimento total: R$ 22,2 milhões para premiação de 197 projetos em três categorias.
As inscrições devem ser feitas pelo Salic Web, até 10/12/2010 (acesse o sistema clicando no banner ao lado)

quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Pierre Rosanvallon. Pensador francês diz que Brasil ainda é país da 'desigualdade cordial'

O Brasil tem um papel importante na "reflexão coletiva" sobre o futuro da democracia, que na Europa vive uma crise causada pelo enfraquecimento da social-democracia.
"O Brasil é o país da desigualdade cordial, uma sociedade em que o caráter democrático é problemático. Como se tornar uma sociedade democrática sem passar pelo Estado providência?", pergunta o pensador francês Pierre Rosanvallon, professor de história da democracia no Collège de France.
Rosanvallon deu entrevista a um pequeno grupo de jornalistas depois de fazer a conferência inaugural do 34º encontro anual da Anpocs (Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Ciências Sociais), em Caxambu, MG.
Na conferência, ele disse que a ideia de busca da igualdade continua sendo a base da democracia, que, afirmou, não é um regime nem um modelo, mas um processo aberto, em construção. Ele lançou em português o livro "Por uma História do Político" (editora Alameda).




FOLHA - A que o senhor se refere quando fala do risco do novo populismo para as democracias européias?

ROSANVALLON - O fenômeno dominante nas sociedades europeias há 20 anos é o desenvolvimento de partidos de extrema direita. O que choca é que esses partidos não cresceram só onde havia uma tradição extremista de direita, como na França e na Itália, mas também nas democracias mais sociais, como a Suécia, onde o partido de extrema direita ganhou 6% dos votos e conseguiu a posição de árbitro no Parlamento. Foi o mesmo caso na Bélgica e na Dinamarca.
Há neste momento uma fragilização do contrato social na Europa, que era a social-democracia, uma certa ideia de distribuição. Há um enfraquecimento desse contrato e surge como compensação negativa esse avanço da extrema direita, que não procura encontrar uma redefinação da igualdade, mas sim definir um novo conceito de homogeneidade das sociedades europeias.
Há uma grande distinção a fazer entre a noção de igualdade e a de homogeneidade. A igualdade pressupõe um trabalho sobre as diferenças na sociedade, reconhece as diferenças. A homogeneidade pressupõe como cimento social a expulsão da diferença. É um jeito perverso e patológico de recriar o cimento social.

Como vê o estado da democracia na América Latina e que papel o Brasil desempenha nesse contexto?

As democracias da América Latina saíram de décadas de mal-estar, após o ciclo de ditaduras. Há um reeingresso em formas mais estáveis de democracia e, ao mesmo tempo, essas democracias ainda são frágeis. Essa fragilidade é vista nas incertezas que existem hoje na Argentina, por exemplo, ou na evolução do regime venezuelano. Há uma confusão entre democracia eleitoral e democracia liberal.
A força do Brasil, como a do Chile, é que as instituições funcionam muito bem. O Brasil se tornou um país pluralista, com instituições que saíram da simples utopia eleitoral. Mas a democracia brasileira, como as outras latino-americanas, ainda é uma sociedade onde o caráter democrático é problemático. Como se tornar uma sociedade democrática sem passar pelo Estado providência? Essa é a questão também da China, como da Índia.
Nisso o Brasil e a Índia têm um papel especial, porque a China não é uma democracia eleitoral. O Brasil tem um papel não apenas na cena diplomática e econômica, mas na reflexão coletiva sobre o futuro do democracia.

O senhor também falou da ameaça "socrática", da limitação à visão liberal das instituições, que teriam o papel de regular e moldar a vontade popular. Esse debate se aplica ao Brasil?

Quando falo de ameaça socrática é preciso lembrar que historicamente as democracias européias funcionaram sobre dois pilares, o sufrágio universal e o Estado racional, a administração pública. A memória do positivismo é forte o suficiente no Brasil para que a idéia de República seja ligada não ao sufrágio universal, mas à do Estado racional.
Essa definição da democracia baseada no serviço público, isto é, uma definição substancial do interesse geral - e no voto universal -que seria uma definição de procedimento - parece boa.
Mas hoje em dia é preciso ir mais longe. Precisamos de outros tipos de instituição porque o Estado racional também foi capturado por interesses particulares. E a democracia não é apenas o poder dos sábios, o poder de regulação, que é uma espécie de proteção da sociedade, mas também um poder de instituição.
E aí retomamos a questão fundamental que está na base da democracia que é, de um lado, dar a palavra a todos que não a têm e, do outro, construir essa sociedade dos iguais.
No Brasil há uma ideia, como nos EUA do início do século 19, da civilidade democrática, a famosa cordialidade brasileira. Mas o Brasil é também o país da desigualdade cordial. A civilidade tem um papel, mas não podemos fazer com que a sociedade dos iguais repouse apenas nos braços da cordialidade nem do amor comum pelos ídolos do futebol, por exemplo.

O nacionalismo é um risco aqui também?

A primeira definição de nação vem de uma reflexão sobre a constituição de laços sociais. Isso podemos dizer que é a nação democrática, a nação positiva. O nacionalismo do fim do século 19 se transformou na nação da exclusão, que se define contra os outros.
Mas isso não é uma tentação brasileira, porque o Brasil nunca foi um país em guerra, não foi fundado sobre uma cultura da exclusão, mas de uma espécie de cultura de separatismo. A secessão dos ricos, social, é visível quando subimos ao Pão de Açúcar.

Como o senhor vê a figura do presidente Lula e sua atuação no governo?

É inegável que o governo de Lula teve uma ação do tipo distributivista. Mas o Brasil estava tão longe de qualquer coisa do tipo que não chega perto de ser um Estado providência do tipo europeu. Então foi apenas um primeiro momento. A questão aberta é como proceder à segunda etapa. Ela pode incluir elementos do Estado providência, porque há dinheiro com o pré-sal, mas é preciso achar outras coisas.
Uma característica que chama atenção de um observador europeu é o fato de Lula terminar seus dois mandatos com 80% de aprovação. E a única explicação é do tipo sociólogo. Claro, seu governo fez coisas que foram criticadas, como muitos outros, e por isso acho que esses 80% provavelmente não querem dizer que sua atuação foi considerada excepcional por todos.
Mas há uma coisa que conta na política é que ele continua a encarnar a sociedade dos esquecidos e uma parte da nova sociedade de classe média, que podem dizer que ele é como a gente.
Muitas vezes a política era conduzida pelas elites sociais. Então esse elemento de identificação, de poderem dizer que há alguém como nós, continua a se manifestar em sua popularidade.

A social-democracia é uma condição para a democracia plena? Há alternativas à democracia ou ela é a última palavra?

A democracia é a última palavra porque ela vai se enriquecendo e se generalizando, é um processo.
A social-democracia foi um momento de construção da democracia. As democracias europeias se confuniram com a ideia social-democrata, no sentido geral do termo.
Quanto às outras democracias, elas devem passar por essa etapa de redistribuição, mas ela é apenas um dos elementos de redefinição da igualdade democrática, que tem também dimensões jurídicas etc.

Os imperativos de um mundo ambientalmente equilibrado poderão se ajustar ao exercício pleno da democracia?

A ecologia introduz o longo prazo e a natureza na democracia. Ela faz parte de uma questão geral sobre o futuro da democracia.

FOLHA.COM
CLAUDIA ANTUNES
ENVIADA ESPECIAL A CAXAMBU (MG)

terça-feira, 26 de outubro de 2010

Concurso FAETEC 2010 - artes cênicas, artes plásticas, música e dança.


A Fundação de Apoio à Escola Técnica (FAETEC)

está com inscrições abertas até o dia 17 de novembro,

para o concurso público visando preenchimento de vagas, para docentes e especialistas em teatro, artes plásticas, música e dança, com data prevista para a prova dia 19 de dezembro de 2010. A Fundação Ceperj é a organizadora do concurso.

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Prorrogado por mais 2 anos o concurso da Faetec.

novembro 29, 2012 - Notícias
Foi publicado no Diário Oficial do Estado do Rio de Janeiro desta quinta-feira, dia 29/11, a prorrogação por mais 2 anos do concurso público para o quadro permanente de servidores da Faetec realizado em 2010.
Assim como batalhou pela realização deste concurso público e pela convocação dos aprovados, o Sindpefaetec também passou a reivindicar a prorrogação da validade do concurso, que expiraria em março de 2013.
Essa prorrogação é uma boa notícia para os aprovados ainda não convocados, pois mantém a luta pela convocação de mais concursados a fim de substituir o imenso e escandaloso número de contratos temporários ainda existentes na rede Faetec.
A nossa luta continua, companheiros e companheiras!
Para acessar a página do Diário Oficial onde consta a prorrogação, clique aqui.

Concurso de Dramaturgia CBTIJ 2010 - Temas Tabus



Inscrições Abertas!

Devido a grande repercussão alcançada com a publicação de textos teatrais para crianças e jovens nas ultimas edições da Revista do CBTIJ, o Núcleo de teatro-educação inicia o Concurso de Dramaturgia CBTIJ 2010 - Temas Tabus (morte, violência, sexo e outros) no Teatro para Crianças e Jovens.

As inscrições estarão abertas de 01 de outubro a 16 de novembro de 2010.

1º Circuito SESI CBTIJ de Teatro Infantil



Prezados Amigos,

Estão abertas de 18 de outubro à 19 de novembro as inscrições para o 1º Circuito SESI CBTIJ de Teatro Infantil.

Equipe do CBTIJ

sábado, 23 de outubro de 2010

Concurso para Professor do Centro Teatro Universitário da Escola de Educação Básica e Profissional - UFMG



UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS

EDITAL No- 596, DE 14 DE SETEMBRO DE 2010 PROCESSO SELETIVO

O Reitor da Universidade Federal de Minas Gerais, no usode suas atribuições legais e estatutárias, com base no Decreto no- 6.944, de 21/08/2009, nos termos da Portaria no- 124, de 15/03/2010, publicada no DOU de 16/03/2010, do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, e da Portaria no- 325, de 19/03/2010, publicada no DOU de 22/03/2010, do Ministério da Educação, em conformidade com a Lei no- 8.112, de 11/12/1990, resolve tornar público que, consoante os prazos abaixo especificados, serão recebidas inscrições de candidatos aos concursos para preenchimento das vagas de MAGISTÉRIO DO ENSINO BÁSICO, TÉCNICO E TECNOLÓGICO, Classe DI, Nível 01, lotadas nesta Universidade e destinadas ao Centro Teatro Universitário da Escola de Educação Básica e Profissional, de acordo com a seguinte discriminação:



História do Teatro e Literatura Dramática
Periodo de inscrição: 45 (quarenta e cinco) dias após o 5º dia da publicação do Edital

Licenciatura Plena ou Bacharelado em Artes Cênicas, Teatro, Letras ou História. Experiência comprovada de, no mínimo, dois anos, como docente nas áreas de Teoria Teatral ou História das Artes Cênicas e Literatura Dramática.


Interpretação Dramática e Direção Teatral
Periodo de inscrição: 90 (noventa) dias após o 5º dia da publicação do Edital

Licenciatura Plena ou Bacharelado em Artes Cênicas, Teatro, Direção Teatral, Artes Plásticas, Música, Dança ou outras áreas das Ciências Humanas. O candidato deverá ter experiência comprovada de, no mínimo, dois anos como docente e diretor teatral nas áreas de Interpretação, Improvisação e Direção teatral em escolas de formação de atores, cursos, oficinas e direção de espetáculos teatrais.


Expressão Corporal: Técnicas de Dança, Consciência e Preparação Corporal
Periodo de inscrição: 90 (noventa) dias após o 5º dia da publicação do Edital

Licenciatura Plena ou Bacharelado em Dança, Artes Cênicas, Teatro, Direção Teatral, Educação Física, Fisioterapia, Artes Plásticas, Música ou outras áreas das Ciências Humanas. O candidato deverá ter comprovação docente em Expressão Corporal, Consciência Corporal e Técnica de Dança para o Teatro com experiência em preparação corporal de atores em cursos e oficinas, coreografia de espetáculos de dança, dança/teatro ou preparação corporal para atores em montagem de espetáculos teatrais.


DOU Nº 177, quarta-feira, 15 de setembro de 2010