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Por que um "teatro essencial"?
"Porque nele só está presente aquilo que não pode faltar para caracterizar um evento como "teatro": o ator.
E em Teatro Essencial o ator usa apenas o que lhe é "essencial": seu "corpo", sua "voz" e esta "outra parte" que é seu intelecto/memória/intuição/imaginação - enfim, tudo que é (não sendo "corpo" e "voz" é) etéreo (com esta "outra parte" cria a "dramaturgia" que é como e o que resolve fazer com o "corpo" e a "voz".
"Essencial" também porque só trata de temas que são permanentes, universais (e não comportamentais, regionais, temporais).
Desde tempos remotos o homem precisa "desenhar" nas paredes da caverna suas "ações" (a "caça", por exemplo, para, re-vendo-a poder refletir sobre ela, e fazê-la melhor no dia seguinte. Assim será no nosso Teatro Essencial.
Quem lê é o público, o ator é apenas instrumento de desenho dos temas que interessam a todos.
"Pão e circo" sempre foi "primeira necessidade".
Não é óbvio que teatro seja voz, corpo e pensamento/intuição? Alguns privilegiam o corpo: teatro corporal, mímica ou pantomima, teatro físico. Outros privilegiam a voz: teatro realista, naturalista, clássico.
No "teatro essencial" quantitativa e qualitativamente as proporções são iguais - já isso diferencia dos outros.
Em nosso entender, a humanidade está sempre em luta por amor e liberdade: assim portanto serão seus temas. Daí compreender-se como um "teatro político" pois se interessa pelos movimentos sociais e o ator é instrumento de ponto de vista".
Denise Stoklos
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