Páginas

sábado, 23 de fevereiro de 2013

Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Pena - 1° Semana Pedagógica 2013

NÃO PERCAM!!!

Clique na foto e vá direto para site oficial de Procópio Ferreira



PROGRAMAÇÃO DA SEMANA PEDAGÓGICA 2013.1 da Etet Martins Pena
DE 25 DE FEV ATÉ 02 DE MAR

Segunda - 25 de Fev.
18h30- Bibi Ferreira.

20h - Video homenagem aos 100 anos de formação da 1ª turma Martins Pena.

Terça - 26 de Fev.
18h30- Glorinha Beuttenmüller  e Aderbal Freire Filho.

20h - Apresentação do Coral Cênico da ETET Martins Pena.

Quarta - 27 de Fev.
18h30- Carlos Alberto Nunes e Luciano Maia.

20h - Apresentação do Bloco Filhos da Martins.

Quinta - 28 de Fev.
18h30 - Ana Botafogo e Angel Vianna.

20h - Apresentação do Núcleo de Pesquisa Corporal em Dança com SOPRO

Sexta - 01 de Mar.
18h30 - Tânia Brandão e Samuel Abrantes.

20h - Apresentação musical com Bia Sion .

---




Curta nossa página no Facebook, obrigado!

quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Diretor de "O Som ao Redor" diz que Globo Filmes atrofia diversidade do cinema brasileiro

O diretor Kleber Mendonça Filho (dir).
ao receber o prêmio de melhor longa-metragem de ficção por
"O Som ao Redor", no Festival do Rio 2012


O cineasta pernambucano Kléber Mendonça Filho, diretor de "O Som ao Redor", disse que a empresa Globo Filmes faz mal à ideia de cultura no Brasil e atrofia o conceito de diversidade no cinema brasileira. A crítica é uma resposta à ironia de Cadu Rodrigues, diretor-executivo da distribuidora, que desafiou o diretor a alcançar 200 mil espectadores com filme apoiado pela Globo Filmes.  
"O sistema Globo Filmes adestra um público cada vez mais dopado para reagir a um cinema institucional e morto", escreveu Kléber na noite desta quarta (20), na página do Facebook de "O Som ao Redor".

Em uma entrevista publicada pela "Folha de S.Paulo" no último domingo (17), Kléber afirmou: "Se meu vizinho lançar o vídeo do churrasco dele no esquema da Globo Filmes, ele fará 200 mil espectadores no primeiro final de semana". Depois da crítica feita por Kléber, Cadu Rodrigues propôs: "Desafio o cineasta Kleber Mendonça Filho a produzir e dirigir um filme e fazer 200 mil espectadores com todo o apoio da Globo Filmes! Se fizer, nada do nosso trabalho será cobrado do filme dele. Se não fizer os 200 mil, assume publicamente que, como diretor, ele talvez seja um bom crítico", afirmou Rodrigues, em uma lista de e-mails de cineastas.

À reportagem da Folha, Kléber havia afirmado que o esquema de distribuição montado pela Globo Filmes possibilita que qualquer produção, independente da qualidade, alcance um grande público. "São filmes feitos com muita grana e lançados com muita grana. Gastam R$ 6 milhões mas parecem ter custado R$ 800 mil porque têm dois apartamentos, quatro atores da Globo, um cachorro e um gato", disse Kléber.

Aclamado pela crítica nacional e estrangeira, "O Som ao Redor", que custou R$ 1,8 milhão, foi visto por 72 mil pessoas em sete semanas de exibição.

Depois da resposta de Cadu, Kléber, que chegou nesta quarta a Istambul, onde "O Som ao Redor" será exibido, agradeceu o desafio e afirmou que não concorda com a proposta. "Preciso lhe agradecer pelo desafio, mas sua proposta associa a não obtenção de uma meta comercial (200 mil espectadores) como prova irrefutável de que eu não seria um cineasta. Isso não me parece correto, pois o valor de um filme, ou de um artista, não deveria residir única e exclusivamente nos números", escreveu no Facebook.

O cineasta conclui sua mensagem com um contra-desafio: "Devolvo eu um outro desafio: Que a Globo Filmes, com todo o seu alcance e poder de comunicação, com a competência dos que a fazem, invista em pelo menos três projetos por ano que tenham a pretensão de ir além, projetos que não sumam do radar da cultura depois de três ou quatro meses cumprindo a meta de atrair alguns milhões de espectadores que não sabem nem exatamente o porquê de terem ido ver aquilo. Esse desafio visa a descoberta de novos nomes que estão disponíveis, nomes jovens e não tão jovens que fariam belos filmes brasileiros que pudessem ser bem vistos, se o interesse de descoberta existisse de membro tão forte da cadeia midiática nesse país, e cujos produtos comerciais também trabalham com incentivos públicos que realizadores autorais utilizam".

Foto: André Muzell e Roberto Filho/AgNews
Fonte: http://cinema.uol.com.br/noticias/redacao/2013/02/20/diretor-de-o-som-ao-redor-diz-que-globo-filmes-atrofia-diversidade-no-cinema-brasileiro.htm


Vestido de Noiva, de Nelson Rodrigues


Local: SESC Ginástico – Av. Graça Aranha, nº 187, Centro. Rio de Janeiro - RJ
Horário: de quinta a domingo, às 19h.
Preço: R$20 / R$10 (meia entrada)
Telefone da bilheteria: (21) 2279-4027


sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

TEATRO de MÁSCARAS e TEATRO para INICIANTES no SESC com Darío Galo


Duas oficinas gratuitas trimestrais na Escola SESC de Jacarepaguá...


Darío Galo
TEATRO de MÁSCARAS...

Partindo do esquema de construção de personagens da comedia dell’arte italiana, o conteúdo do curso consiste em compor um personagem em profundidade, desde seus traços físicos externos até sua vida interior e suas relações sociais e interpessoais, através da criação de um monólogo que representa toda a historia do personagem.

TEATRO para INICIANTES...

Nosso objetivo será implicar os jovens através de uma aula de teatro na qual possam exercitar suas capacidades tratando os temas que lhes interessan de uma maneira ativa e reflexiva. O TEATRO é uma arma e uma linguagem, que pode ser de dominação ou de liberação.

Jogos teatrais que ajudam a unir diversão e aprendizagem, para poder desinibir-se e entrar no estado de jogo.

Interação contínua entre os alunos, que se ajudam uns aos outros. 

Cenas teatrais simples, onde começar a compreender a linguagem cênica de forma prática.

Toda a informação no site da UZINA.

Inscrições abertas...começamos em março...

Divulguem, por favor...

Abraços...

Escola De Teatro Martins Pena - Curso Livre - Encontros com Anselmo Vasconcellos





A Escola Técnica Estadual de Teatro Martins Pena, uma conquista da classe artística desde 1908 oferece: 
OFICINA LIVRE DE TEATRO.
Inscrições na Secretaria da escola de 18 a 22 de fevereiro das 14h às 20h. 
Horários e dias da oficina: terças e quartas das 8h30 às 12h.
A escola é estadual e oferece este curso gratuitamente.
Dinamização de Anselmo Vasconcellos que neste ano de 2013 completa 25 anos de trabalhos efetivos na Escola. Evoé!

Endereço da escola: Rua 20 de abril, 14 - Centro - Rio de Janeiro - RJ - Brasil
Tel.: 2332-9721

domingo, 10 de fevereiro de 2013

Bertold Brecht faria 115 anos em 10 de fevereiro


Bertolt Brecht



Passado e presente juntos por um novo teatro


No dia 10 de fevereiro de 1898, nascia um dos maiores dramaturgos da história do teatro mundial: Bertolt Brecht. O autor, que se fosse vivo completaria 115 anos no próximo domingo, se destacou ao propor uma nova maneira de fazer teatro, com uma linguagem que pudesse ser acessível a todos, e uma plateia mais participativa. Mesmo hoje, tantos anos depois, o dramaturgo continua influenciando grupos teatrais que buscam um teatro crítico e popular. 

Nascido na Alemanha, o escritor estudou medicina e chegou a trabalhar como enfermeiro durante a Primeira Guerra Mundial. No entanto, foi a paixão pelo teatro que impulsionou a vida de Brecht. A partir de 1929, o dramaturgo deu início à formulação da sua teoria do teatro épico, de base crítica e sem a pretensa ilusão da realidade, tão comum nos espetáculos feitos até então. De acordo com o crítico literário e teatral José Antonio Pasta, o escritor alemão foi um dos primeiros a conseguir equacionar a relação do épico com o dramático. 


– Brecht foi o artista que acertou o relógio do teatro com a modernidade. Ele amadureceu as tendências épicas que ainda estavam em germe. Criou um teatro de militância, mas sem nunca abrir mão do maior rigor estético. Brecht provou que militância política e invenção formal não são exclusivas – ressalta. 

Nessa época, final dos anos 20, Brecht associou sua militância aos movimentos políticos que existiam na Alemanha, até a tomada pelo nazismo. A partir de então, no exílio, em países como França, Dinamarca, Finlândia e Estados Unidos, foi que o escritor escreveu algumas das suas peças mais famosas e que melhor representam suas teorias, como “Terror e Miséria do Terceiro Reich”, “Os Fuzis da Sra. Carrar”, “A Vida de Galileu”, “Mãe Coragem e Seus Filhos”, “A Boa Alma de Setsuan”, entre outras. 

A “epicização” aceita por Brecht sintetizou algumas das mais importantes transformações no meio teatral, dividindo a história do teatro ocidental em antes e depois de Brecht. Defensor da contradição, o dramaturgo introduziu técnicas de efeito de distanciamento em todas as relações do teatro, fosse entre espectador e peça, ator e personagem, música e cena, de forma que todo o espetáculo se transformasse em um consenso de contradições. 

– Brecht, acima de tudo, é um grande poeta. Trouxe o teatro épico, tornando os acontecimentos aparentemente mais banais em fatos históricos”, transparentes à historia do mundo. Eliminou a cortina, as bambolinas (panos pretos), que cobriam os refletores, fez o ator dirigir-se ao público e atuar na terceira pessoa, aplicando o efeito “V” (o “afastamento”) para destacar a ação de uma interpretação dramática e causar estranheza no que parece natural – destaca José Celso Martinez Corrêa, diretor do Teat(r)o Oficina.

Ao voltar para a Alemanha, em 1949, Brecht pôde, finalmente, realizar no palco suas propostas, fundando ainda o grupo teatral Berliner Ensemble, ao lado da mulher Helene Weigel. No entanto, Brecht teve pouco tempo para colocar em prática tudo o que havia desenvolvido até então. Vítima de um ataque cardíaco, o dramaturgo morreu no dia 14 de agosto em 1956, mas não sem antes deixar um legado que vem influenciando grupos de teatro até hoje.

José Pasta destaca que Brecht construiu uma obra com um repertório de aproximadamente 40 peças adequadas às mais diferentes relações políticas e sociais, para que os grupos teatrais pudessem escolher o mais adequado ao seu perfil. Preocupado com a durabilidade do seu trabalho, Brecht tinha consciência da importância de criar um teatro modelar e duradouro, para que pudesse ser adotado independente dele. Sobre isso, o crítico relembra uma citação do dramaturgo: “Tenho que dar às minhas propostas uma forma duradoura, porque muito tempo se passará até que possam ser ouvidas”.

De fato, muitos anos se passaram entre a criação dos textos e suas primeiras encenações. Contudo, sua marca segue presente no trabalho de grupos como o Teat(r)o Oficina, Tá na Rua, Companhia do Latão, entre tantos outros, que operam a partir do legado brechtiano. 

– Brecht é um autor que provoca e por isso gera círculos em torno dele. Estamos vivendo hoje um momento de atualização das propostas dele com foco no espectador, nesse teatro de performance. Eu costumo dizer que Brecht é um autor brasileiro, porque ele perpassa toda a história do teatro no Brasil, passando pelo Oficina e influenciando grupos até hoje – explica Ingrid Koudela, professora de pós-graduação da ECA-USP.

O legado de Bertolt Brecht no teatro contemporâneo

Criado em 1958, o Teat(r)o Oficina, localizado em São Paulo, tornou-se uma das mais importantes companhias teatrais brasileiras. Após o incêndio que destruiu as estruturas do teatro em 1966, Zé Celso pediu ao cenógrafo e arquiteto Flavio Império que construísse um Teatro BrechtianoA inauguração foi marcada pela encenação de “O Rei da Vela”, de Oswald de Andrade.

– Passamos a ler Brecht a partir de Oswald. Assim foi a encenação de “Galileu Galilei”, que juntava o coro recém-massacrado de “Roda Viva” com os protagonistas de “O Rei da Vela” e outros convidados. Depois, com a chegada de Lina Bardi, que fez a arquitetura cênica de “A Selva das Cidades”, do jovem Brecht, fomos caminhando para a forma atual do Terreiro Eletrônico do Teat(r)o Oficina, chamado hoje Rua: Lina Bardi – detalha Zé Celso.

Em dezembro do ano passado, o Teat(r)o Oficina encenou o musical “Acordes”, escrito por Bertold Brecht em 1929, como reação à filiação do piloto Charles Linderbergh, para quem tinha escrito a peça “Vôo Sobre o Oceano”, ao partido nazista. Fiel estudioso das peças e estudos teóricos de Brecht há mais de 40 anos, o diretor explica a influência do dramaturgo na trajetória do Oficina:

– Fomos além de mostrar os refletores, de atores dirigindo-se ao público.

Escancaramos todo o espaço cênico como um terreiro e fora dele nas ruas, como espaço de atuação. Como Brecht, nos liberamos do “drama”, mas criamos uma via para o teatro absolutamente original no mundo, um teatro, como diz o poeta Oswald, “De Exportação”.

Outro grupo que segue a doutrina proposta por Brecht é o Tá na Rua, criado a partir da vontade de fazer um teatro que pudesse promover discussões políticas, sociais e culturais e que, para José Pasta, traz o teatro para o “chão dos homens”. De acordo com Amir Haddad, fundador da companhia, mesmo quem nunca ouviu falar de Brecht se beneficia, de alguma maneira, da liberdade trazida pelo escritor.

– Brecht queria uma linguagem que fosse acessível a todos. Queria fazer um espetáculo que provocasse o público como uma luta de boxe fazia, ele queria uma plateia participante. Hoje, ao fazermos nosso trabalho, muitas vezes pensamos: Nosso Brecht ia gostar disso. Na rua, você tem uma plateia mais heterogênea que te permite modificar sua maneira de trabalhar – observa Haddad.

Bertold Brecht abriu as portas do teatro e entrou para história da dramaturgia mundial, fazendo-se presente até hoje. Mas nem sempre foi assim. Apesar da importância em torno do dramaturgo, segundo a professora Ingrid Koudela, é comum haver, em certos momentos, um silêncio em torno do Brecht, opinião compartilhada pelo crítico José Pasta:

– Muitas vezes há mais do que um silêncio em torno do Brecht. Costuma haver uma difamação dele, há uma batalha permanente em torno da sua figura. Hoje, ele é uma presença: quando não consciente no teatro de grupo, é inconsciente e atua na formação dos atores. Ele é uma presença real e viva no teatro contemporâneo.

Amir Haddad complementa:

– Brecht é cada vez mais atemporal. Quanto mais se avança a história, maior a necessidade de se pensar um teatro que aponte para o futuro e não há como fazer isso sem passar por Bertolt Brecht.

---
Fonte: reportagem especial sobre o dramaturgo alemão no portal Globo Teatro: http://ow.ly/hrVdv . 

sábado, 9 de fevereiro de 2013

REVISTA ELETRÔNICA ANUNCIA INDICADOS AO 2º PRÊMIO QUESTÃO DE CRÍTICA

Divulgando...


Olá Luciano, tudo bem?

O 2º Prêmio Questão de Crítica anuncia a lista de artistas e profissionais indicados, que estiveram em cartaz em 2012. A premiação será no dia 13 de março, na sala Multiuso do Espaço SESC.

Estamos à disposição para outras informações.

Grata, Bianca 



REVISTA ELETRÔNICA ANUNCIA INDICADOS AO 2º PRÊMIO QUESTÃO DE CRÍTICA

Premiação consagrará artistas e profissionais que estiveram em cartaz em 2012


O 2º Prêmio Questão de Crítica, evento de premiação do teatro carioca que homenageará artistas que estiveram em cartaz durante o ano de 2012, será realizado no dia 13 de março de 2013, quando a revista eletrônica comemora cinco anos de atividades no Rio de Janeiro. A premiação deste ano será realizada na Sala Multiuso do Espaço SESC, em Copacabana.

A comissão julgadora é formada pelos colaboradores da Questão de Crítica no Rio de Janeiro. As categorias do Prêmio são Dramaturgia, Direção, Ator, Atriz, Iluminação, Cenografia, Figurino, Direção Musical/ Trilha sonora, Elenco, Espetáculo e Prêmio Especial. A categoria Elenco, inédita no Rio de Janeiro, só tem no Prêmio Questão de Crítica e valoriza o trabalho em conjunto, mais que os desempenhos individuais. Além disso, montagens produzidas em outras cidades que fizeram temporada no Rio também podem estar entre os candidatos. Assim como a Revista, o Prêmio não restringe o seu olhar para produções locais.

LISTA DOS INDICADOS:

ESPECIAL:
2º Semestre: Diogo Liberano pela realização da Mostra Hífen de Pesquisa-Cena; Filomena Chiaradia, pela publicação dos livros “Iconografia Teatral - Acervos Fotográficos de Walter Pinto e Eugénio Salvador” e “A companhia do Teatro São José: A menina dos olhos de Paschoal Segreto” e Grupo Espanca! pela apresentação do seu repertório em residência artística no Rio de Janeiro.

1º Semestre: Joaquim Castro pelo vídeo de Matamoros; Maíra Gerstner, pela idealização do projeto “Peças em galeria” e Vandré Silveira, pela pesquisa realizada para o projeto "Farnese de Saudade”.

CENOGRAFIA:
2º Semestre: Fernando Marés por “Esta criança”; Flavio Graff por “Cara de Cavalo” e Paulo de Moraes por “A marca da água”.

1º Semestre: Adriano Guimarães, Fernando Guimarães e Ismael Monticelli por “Nada”; Aurora dos Campos, Maria Silvia Siqueira Campos e Miwa Yanagizawa por “Breu” e Vandré Silveira por “Farnese de Saudade”.

FIGURINO:
2º Semestre: Kika Lopes por “Gonzagão: A lenda” e Teca Fichinsky por “Valsa nº6”.

1º Semestre: Flavio Souza por “Os mamutes” e Marcio Aurelio, André Cortez e Lígia Pereira por “A ilusão cômica”.

ILUMINAÇÃO:
2º Semestre: Nadja Naira por "Isso te interessa?"; Renato Machado por "Cara de Cavalo" e Vitor Emanuel e Fernando Nicolau por "Capivara na luz trava".

1º Semestre: Ana Kutner por “O céu está vazio” e Tomás Ribas por “Breu”.

DIREÇÃO MUSICAL / TRILHA SONORA:
2º Semestre: Branco Melo por "Jacinta"; Felipe Storino por "Cara de Cavalo" e Tomás Gonzaga por "Valsa nº6".

1º Semestre: Marcelo Alonso Neves por Os mamutes; Fabiano Krieger e Lucas Marcier por A primeira vista e Nelson Latif, Daniel Miranda e Ricky Seabra pelos arranjos e adaptação da trilha sonora original de Phillip Glass por Koyaanisqatsi, a performance.

ATOR:
2º Semestre: Ranieri Gonzalez por "Esta criança"; Ranieri Gonzalez por "Isso te interessa?" e Thiago Amaral por "Ficção".

1º Semestre: Joelson Medeiros por “O bom canário”; Lafayette Galvão por “Nada” e Claudio Gabriel por “Arte”.

ATRIZ:
2º Semestre: Ana Kfouri por "Primeiro amor"; Andrea Beltrão por "Jacinta" e Renata Sorrah por "Esta criança".

1º Semestre: Arieta Corrêa por “A volta ao lar”; Debora Lamm por “Os mamutes” e Flávia Zillo por “O bom canário”.

DIREÇÃO:
2º Semestre: Bruce Gomlevski por "O homem travesseiro"; Leonardo Moreira por "Ficção" e Marcio Abreu por "Isso te interessa?".

1º Semestre: Maria Silvia Siqueira Campos e Miwa Yanagizawa por Breu; Moacir Chaves por A negra felicidade e Diogo Liberano por Sinfonia Sonho.

DRAMATURGIA:
2º Semestre:  Leonardo Moreira por "Ficção" e Pedro Kosovski por "Cara de Cavalo"

1º Semestre: Pedro Brício por “Breu”; Adriano Guimarães, Emanuel Aragão, Fernando Guimarães e elenco por “Nada” e Rafael Gomes por “Música para cortar os pulsos”.

ESPETÁCULO:
2º Semestre: "Esta criança"; "Ficção" e "Isso te interessa?".

1º Semestre: “A negra felicidade”, “Breu” e “Nada”.

ELENCO:

2º Semestre: "Isso te interessa?" - Giovana Soar, Nadja Naira, Ranieri Gonzalez e Rodrigo Ferrarini; "Esta criança" - Giovana Soar, Edson Rocha, Ranieri Gonzales e Renata Sorrah e "O líquido tátil" - Grace Passô, Gustavo Bones e Marcelo Castro.

1º Semestre: “A volta ao lar” - Arieta Corrêa, Bruce Gomlevsky, Gustavo Damasceno, Jaime Leibovitch, Sergio Guizé e Tonico Pereira; “Breu” - Andréia Horta  e Kelzy Ecard e “Nada” - Adriano Garib, Camila Evangelista, Lafayette Galvão, Liliane Rovaris, Marilia Simões, Miwa Yanagizawa e Rodrigo Lélis.

SOBRE A REVISTA ELETRÔNICA
A Questão de Crítica, que tem sido um espaço de reflexão, de intercâmbio de ideias e de discussão pública, é um empreendimento pioneiro na área das Artes Cênicas, e, com quase cinco anos de atividades, se estabeleceu de forma legítima como um forte representante do teatro brasileiro – e principalmente do Rio de Janeiro, cidade em que a revista está sediada.

 
ASTROLÁBIO COMUNICAÇÃO
(55 21) 3065-1698
Bianca Senna – bianca@astrolabiocom.com.br
Sabrina Schemberg – sabrina@astrolabiocom.com.br


quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013

Entrevista de Domingos Oliveira sobre o fechamento dos teatros no Rio.


Resumo aqui minhas conclusões sobre o desagradável incidente do fechamento dos teatros. A comoção causada por Santa Maria foi enorme e justa, a única real tragédia da vida é morrer jovem. Diante disso, é natural excessos nos comportamentos. Tudo podia ter sido resolvido sem fechamento dos teatros, a segurança garantida, por exemplo, por medidas emergenciais etc. Simplesmente não se fecha teatros. Não vi isso nos meus 50 anos de profissão, nem ouvi falar. Não se fecha teatros. Os teatros foram fechados em 1593 por causa da peste bubônica na Europa. Em 1642, na Inglaterra, por pressão dos Puritanos. E também na Idade Média no sexto século pelo Imperador Justiniano por considerar que Teatro era coisa do demônio. Durante a Segunda Guerra, as peças foram censuradas mas não se fechou os teatros. Porque os teatros são lugares sagrados, últimos redutos da consciência crítica da sociedade. Não devemos ser confundidos de modo algum com restaurantes ou casas de diversão, por mais respeitáveis. O incidente carioca, tenho certeza que passageiro, (eu estava em cena com minha peça “Clímax” que, por falar nisso, ia indo bem) serve como expressão de certo desconhecimento por parte da administração da função social da Arte ela mesma, no caso teatral. Esse desconhecimento tem se refletido em toda política atual do Teatro. Que tem, com exceções, é claro, dado primazia à construção e à reforma de espaços sem a preocupação do que vai acontecer dentro deles. A verba pública deve ser utilizada sempre na infraestrutura das atividades e não nas suas emanações aparentes.

Porém estamos longe disso e decorrerá um tempo da concretização sob forma política de apoios que efetivamente desenvolvam a Arte do Teatro.
Portanto, penso que o surpreendente fechamento temporário dos teatros do Rio pode trazer vantagem. Colocar em primeiro plano a inadequação e pobre estratégia das políticas existentes. Fenômeno baseado, permitam a repetição, numa subestimação da importância da Arte. Na verdade, pessoalmente fiquei muito deprimido com a ocorrência.

Domingos Oliveira
06/02/2013

terça-feira, 5 de fevereiro de 2013

Arqueólogos encontram esqueleto do rei Ricardo III da Inglaterra



  • Ricardo III, desaparecido há 527 anos, o último rei da Inglaterra da casa Plantagenet.
  • Ossada com marcas de ferimentos de batalha foi achada sob um estacionamento de Leicester.
  • Vida do monarca inspirou peça de William Shakespeare que imortalizou Ricardo III como um tirano corcunda que matou os dois sobrinhos que impediam seu acesso ao trono da Inglaterra, entrando assim para a história com uma péssima reputação.


  • LEICESTER, Inglaterra - Um esqueleto enterrado sob um estacionamento com o crânio cortado e a espinha curvada é o de Ricardo III, confirmaram testes científicos que resolveram um mistério de 500 anos sobre o lugar do descanso final do último rei inglês morto em uma batalha.

    Ricardo III, representado por William Shakespeare como um tirano monstruoso que assassinou dois príncipes no palácio real da Torre de Londres, foi morto lutando contra seu eventual sucessor, Henrique Tudor, na Batalha de Bosworth Field, travada na região central da Inglaterra, em 1485.

    Em uma das mais importantes descobertas arqueológicas dos últimos tempos, uma equipe da Universidade de Leicester anunciou que as provas evidenciam que um esqueleto encontrado no ano passado, durante as escavações de um convento medieval sob um estacionamento da cidade, era de fato o de Ricardo.

    Depois de uma apresentação acadêmica detalhada com foco nas feridas e porte físico de Ricardo III, o arqueólogo responsável pelo projeto, Richard Buckley, anunciou sua conclusão sob gritos e aplausos.

    — A conclusão acadêmica da Universidade de Leicester, para além de qualquer dúvida razoável, é de que o indivíduo exumado no Gray Friars, em setembro de 2012, é de fato Ricardo III, o último rei da dinastia York da Inglaterra — disse Buckley.

    Especialistas disseram que o DNA retirado do corpo combinava com o de Michael Ibsen, um carpinteiro de origem canadense, morador de Londres, que genealogistas disseram ser o descendente direto da irmã de Ricardo, Anne de York.

    O esqueleto mostrou sinais de lesões correspondentes a feridas recebidas na batalha. Um pedaço de lâmina que parecia ter cortado a parte de trás do crânio e uma ponta de seta de metal farpado encontrada entre vértebras da parte superior das costas do esqueleto são duas das evidências.

    Enquanto as descobertas podem resolver um enigma sobre Ricardo, o último York rei da Inglaterra continua a ser uma figura complexa, cuja vida, tornada famosa na peça de Shakespeare, divide profundamente opiniões entre os historiadores da Grã-Bretanha e no exterior.

    Exames de DNA e carbono


    Análises de radiocarbono, evidências radiológicas, DNA dos ossos e resultados arqueológicos possibilitaram a confirmar a identidade do rei que morreu há mais de 500 anos. O DNA do esqueleto corresponde com o de dois parentes do lado materno de Ricardo III.

    Além das fendas no crânio, foram achadas dez feridas no esqueleto. A análise de radiocarbono releva que ele tinha uma dieta com bastante proteína, incluindo grandes quantidades de frutos do mar, o que aponta para um alto status social da época. O mesmo teste mostrou que o esqueleto era de um indivíduo que morreu entre a segunda metade do século XV e início do século XVI, o que confere com a morte de Ricardo, em 1485.

    O esqueleto também revela uma severa escoliose, que acredita-se ter ocorrido no início da puberdade. Embora tivesse 1,70m de altura, a curvatura na coluna levaria o rei a ficar significativamente menor e com o ombro direito mais alto do que o esquerdo.