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terça-feira, 29 de abril de 2014

SATED - workshops gratuitos


No dia 7 de abril será a vez do workshop Operador de Som, ministrado por Mauricio Pinto, das 14h às 17h, no Iatec-Centro, onde também será realizado o workshop Operador de Luz, com Hugo Tolipan, das 14h às 17h.

Nos dias 7 e 28 de abril quem ministrará o workshop Interpretação Cênicas, das 14h às 17h, na sede do SATED/RJ, será Benvindo Siqueira.

O workshop de Contrarregragem, ministrado por J.Maia,acontecerá na sede do SATED/RJ, nos dias 10 e 11 de abri, das 18h às 21h.

Já nos dias 15 e 16 de abril haverá o Desvendar da Voz nas Artes Cênicas, das 14h às 17h, também na sede.

Nos dias 29 e 30 de abril a atriz Sheila Ley irá ministrar o workshop Modelo e Manequim, no EAT - Mangueira, das 14h às 17h.

O workshop Análise de Texto, com Milton Gonçalves, acontecerá nos dias 5 e 6 de maio, na sede do SATED/RJ, onde também haverá o de Artes Circenses, ministrado por Rafael Senna, nos dias 7 e 9 de maio, das 13 às 17h.

Encerrando esta etapa do projeto o workshop Cabelo e Maquiagem, com Ruddy Pinho, no Retiro dos Artistas.


Todos os workshops são para os associados e gratuitos.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

Os 450 anos de Shakespeare


O aniversário de nascimento do Bardo é celebrado em um Brasil que hoje trata sua obra sem o excesso de reverência de outrora mas com respeito à sua força poética

á 450 anos, em 23 de abril de 1564, nascia William Shakespeare. De sua pena saíram quase 40 peças, mais de 150 sonetos, dois poemas narrativos. Transformou-se no mais influente dramaturgo do mundo. Suas histórias foram levadas para a ópera, para o balé, para o cinema e ainda hoje, alimentam milhares de teses acadêmicas, e títulos literários. Seu aniversário será celebrado pelos quatro cantos da Terra. Na Stratford-upon- Avon natal, planeja-se algo maior do que a já tradicional parada de aniversário. A cidade abrigará um fim de semana (dias 26 e 27 de abril) com atividades que vão de procissão a espetáculo da Royal Shakespeare Company e queima de fogos. Em Londres, o Shakespeare's Globe Theater vai abrir as portas para programação gratuita e inicia neste mês a empreitada de dar uma volta completa no globo terrestre, encenando "Hamlet" até abril de 2016, quando se completam os 400 anos da morte do dramaturgo.


O retrato de William Shakespeare (1564-1616) é considerado como a única imagem do dramaturgo feita em vida

Bárbara Heliodora fala dos 450 anos de Shakespeare

Uma das maiores críticas teatrais brasileira fala da obra do seu dramaturgo preferido, que leu ainda na infância


Planejado para chegar às estantes em agosto, "Todas as peças de Shakespeare - O essencial para conhecer e amar a obra do maior dramaturgo de todos os tempos" (Edições de Janeiro), da crítica de teatro Barbara Heliodora, referência na matéria no Brasil, convida o leitor a tomar um primeiro contato com a criação shakespeariana. Para ela, que espera ver ainda dois outros livros seus chegarem ao público neste ano - um sobre o aparecimento do teatro elisabetano, pela editora Perspectiva, e o volume das peças históricas de Shakespeare, pela Nova Aguilar - acredita que o fascínio de Shakespeare se perpetua pelas suas qualidades de dramaturgo.

- Ele foi capaz de criar um teatro que continua válido, porque continua humano. E amplitude de seu horizonte é muito vasta. O Guilherme era muito bom.

Fiel observadora da produção teatral no Brasil, Barbara pensa que o teatro brasileiro ganhou ao tratar a obra de Shakespeare com menos reverência.

- Foi esquecido aqui que Shakespeare era um autor popular. A sensação de que ele era inalcançável, sacrossanto, desapareceu nos últimos anos. Muito bom. Shakespeare não tem que ser lido de joelhos.

Em dezembro último, ela decidiu que não mais escreveria críticas teatrais. Aposentou-se da função que há décadas lhe rendia adjetivos como “severa” e “temida”. Aos 90 anos, é a grande autoridade sobre Shakespeare no Brasil, com citações e referências até no exterior. Bárbara Heliodora ainda era uma menina quando se apaixonou pela obra do dramaturgo elisabetano. Ao telefone, na antevéspera desta entrevista, ela esbanjava simpatia e disponibilidade, sem esconder o encanto por falar de bardo. Respondeu às perguntas por e-mail, um dia depois de ter ido assistir à atriz e amiga Fernanda Montenegro dar depoimento ao Museu da Imagem e Som, no Rio de Janeiro. Em hipótese alguma, se recusa a falar sobre o autor de tantos clássicos do teatro mundial. Bárbara faz parte do universo cênico brasileiro. Senhora que, segundo ela mesma, nasceu para plateia. Peça fundamental na maneira de se olhar e se viver Shakespeare.

JC – A dimensão da fama de Shakespeare fez com que o nome dele virasse não só substantivo próprio como adjetivo e até verbo – isso no caso de gírias que dizem respeito, no palco e na vida, ao amor, ao drama, à tragédia e ao melindroso. Mas, 450 anos depois, será que o mundo conhece, realmente, Shakespeare?

BÁRBARA HELIODORA – O mundo “conhece” a fama de Shakespeare. Que ele é popular em muitos países, não há dúvida. Aqui no Brasil ele ainda é pouco conhecido, pois nunca tivemos uma tradição forte de montagem dos clássicos, e até relativamente pouco tempo não havia sequer traduções da maioria das peças. Mas estamos progredindo!
 
JC – A senhora é hoje a grande sumidade em Shakespeare no Brasil e uma das maiores autoridades mundiais no assunto. Como repassar, entretanto, além dos livros e publicações, o conhecimento que se tem sobre este autor? Como a juventude brasileira se interessa por Shakespeare?


BÁRBARA – Em primeiro lugar, divulgar a obra, tornar acessível a leitura das peças. E há toda uma série de estudos clássicos sobre a obra que seria eventualmente conveniente ver publicada por aqui. Como hoje em dia há aulas de teatro em muitas escolas, é possível divulgar Shakespeare assim também.
 
JC – De que maneira a commedia dell’arte influenciou a obra de Shakespeare? Esse reflexo também chega ao universo trágico do autor?


BÁRBARA – Que se saiba, duas companhias de commedia dell’arte estiveram em Londres na época em que Shakespeare estava escrevendo, e em algumas peças (como Trabalhos de amor perdidos, por exemplo) temos presença de personagens diretamente ligados a ela. Eu pessoalmente creio que a primeira cena de Otelo evoca cenas em que Shakespeare aproveitou a estrutura da cena para usar de modo bem diverso do original.
 
JC – A atriz Lucélia Santos, em uma palestra na Festa Literária de Pernambuco (Fliporto), em 2012, afirmou que “para se montar (uma peça de) Nelson Rodrigues sem errar, é preciso seguir à risca o texto escrito por ele”. Assim também é o caso de Shakespeare? Qual ou quais os principais caminhos para se acertar numa montagem shakespeariana?


BÁRBARA – Como boa parte da obra de Shakespeare é escrita em verso, é claro que o texto tem de ser rigorosamente seguido. Aliás não conheço nenhum bom texto teatral que não deva ser rigorosamente seguido pelos atores, pois qualquer alteração pode afetar o sentido do que o autor disse quando escrevia para criar uma ação.
 
JC – Em décadas de crítica teatral, quais as melhores adaptações da obra shakespeariana que a senhora assistiu no Brasil? O que eles tinham de peculiar?
BÁRBARA – Sem dúvida a melhor adaptação que vi foi o Romeu e Julieta do Grupo Galpão, de Minas Gerais. Mesmo adaptando para as necessidades do grupo e das circunstâncias, o novo texto foi absolutamente fiel às intenções de Shakespeare.
 
JC – O teatro à época de Shakespeare tinha uma estrutura peculiar: palco nu, com pouco cenário; o público ficava ao redor do elenco, vendo o ator em todas as dimensões. Ao que parece, uma estética muito próxima ao que o teatro contemporâneo tem resgatado com muita ênfase. Como essa característica influenciava a cena shakespeariana, e como isso pode ser usado, hoje, no nosso teatro, de forma satisfatória?


BÁRBARA – O palco elisabetano era muito especial, com vários espaços (palco exterior, palco interior, palco superior). Como era a céu aberto, todos os espaços eram claramente visíveis para a plateia, que cercava tudo por três lados. Não havia cenários, apenas um ou outro elemento para identificar o absolutamente necessário. Tudo ficava no texto e nos atores. Como as produções (pobres) de hoje em dia, a falta de cenografia facilita uma dramaturgia muito livre.
 
JC – Em dezembro, a senhora resolveu deixar a crítica jornalística. Aposentou-se, mas continua a se dedicar aos estudos e às produções sobre teatro. Como têm sido esses últimos meses? A senhora tem visto espetáculos? Sente saudades do jornal?


BÁRBARA – Tenho trabalhado muito, fazendo traduções, agora de autores elisabetanos até hoje desconhecidos por aqui. E agora estou escrevendo um livro. É bom trabalhar no que gosto.
 
JC – Paira sobre a figura de Barbara Heliodora uma imagem de “temida” e “severa”, com relação às suas críticas. O que é contraditório quando se vê seu nome entre as maiores referência no setor, aqui e no exterior. Por que tanto “medo” de Barbara Heliodora?


BÁRBARA – Creio que parte disso é mito. Sempre procurei ser bastante objetiva na crítica; talvez isso, em lugar de elogios ocos, seja considerado como severidade...
 
JC – A classe artística costuma dizer a senhora tem uma preferência por uma “estética teatral” particular. Isso é verdade? Que estética seria essa?


BÁRBARA – Cada época e cada autor tem a sua estética, e essa é que tem de ser levada em conta quando se analisa um espetáculo. Em alguns casos, o diretor impõe ao texto uma nova estética; quando ele é muito bom e a ideia se justifica, o resultado pode ser muito bom.
 
JC – Se em jornalismo preza-se o discurso de busca pela imparcialidade, na crítica de arte não é diferente. A senhora já chegou a ser persona non grata de muita gente – a exemplo de Gerald Thomas e Ulisses Cruz. Mas também querida por Fernanda Montenegro e Sergio Britto, embora tenha feito ponderações sobre seus trabalhos. Nossos artistas ainda não estão abertos às críticas? Temos um ranço de paternalismo?


BÁRBARA – Via de regra fui muito bem aceita pelos criticados. Os casos citados são citados por serem poucos. De modo geral me parece que os nossos bons artistas sabem muito bem qual é a função da crítica e sabem que eles podem ser enriquecidos por ela.








sexta-feira, 18 de abril de 2014

GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ - 1928-2014

"Todo mundo quer viver no topo da montanha, sem saber que a verdadeira felicidade está na forma como ela é escalada" 

(GABRIEL GARCÍA MÁRQUEZ - 1928-2014).



quarta-feira, 16 de abril de 2014

Divulgando: CENA BRASIL INTERNACIONAL - 2014

CENA BRASIL INTERNACIONAL ACONTECE DE 22 DE ABRIL A 4 DE MAIO NO CENTRO CULTURAL BANCO DO BRASIL
Em sua terceira edição, festival de artes cênicas apresenta espetáculos nacionais e internacionais a preços populares ou gratuitos
Entre os dias 22 de abril e 4 de maio, o Centro Cultural Banco do Brasil e seu entorno serão ocupados por companhias de teatro nacionais e internacionais durante a 3ª edição do festival Cena Brasil Internacional. O evento traz oito espetáculos e uma intervenção artística (29 apresentações no total), sendo quatro brasileiros (dois inéditos no Rio de Janeiro) e cinco estrangeiros (todos inéditos no Brasil). Todas as atrações têm preços populares: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia), ou são gratuitas. O Cena Brasil Internacional tem patrocínio do Banco do Brasil.
Idealizador e diretor do Cena Brasil, Sérgio Saboya destaca que o objetivo do festival é promover a troca entre artistas nacionais e estrangeiros, além de proporcionar ao público a oportunidade de conhecer trabalhos inéditos, como “Caesarean Section. Essays on suicide”, da companhia polonesa Teatr ZAR, premiado no Festival de Edimburgo em 2012. “As companhias vão participar de oficinas e workshops, vivenciando o conceito de residência artística durante todos os dias do festival”, explica o diretor, que também destaca a importância do Cena Brasil em proporcionar um intercâmbio entre os grupos brasileiros e os festivais internacionais.
“Após receber um público de quase 30 mil pessoas em duas edições, o Centro Cultural Banco do Brasil Rio de Janeiro aposta mais uma vez no festival de artes cênicas Cena Brasil Internacional. É com alegria que chegamos à terceira edição, mantendo o compromisso com o estímulo ao intercâmbio entre companhias de teatro nacionais e estrangeiras”, ressalta a parceria, Marcelo Mendonça, Diretor do CCBB Rio.


Workshops

  • Os workshops ministrados pelas companhias abordarão, assim como as palestras, o processo de criação adotado por elas.
  • Só é permitida a participação em até 2 (dois) workshops por pessoa. Essa regra não inclui palestras.
  • O número de vagas é limitado e é definido pela companhia.
  • Pedimos aos interessados que indiquem, no campo “currículo”, além de suas referências profissionais, por que gostaria de participar dos workshops.
  • As inscrições poderão ser feitas até dia 19 de abril e o resultado será publicado no site dia 21 de abril. Além disso, os participantes selecionados receberão um email com a confirmação.

TODOS OS SELECIONADOS PARA OS WORKSHOPS SERÃO AVISADOS POR EMAIL.

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Fonte: http://www.cenabrasilinternacional.com.br/sobre/

sábado, 5 de abril de 2014

O ator, diretor e crítico de cinema José Wilker morreu neste sábado, aos 66 anos.



Ele, com certeza, fica como um marco na história (construção) do cinema, teatro e teledramaturgia no Brasil e para o mundo! 

O ator, diretor e crítico de cinema José Wilker morreu neste sábado, aos 66 anos. De acordo com as primeiras notícias, ele teve um infarto em casa, na Zona Sul do Rio de Janeiro.
Biografia: 

José Wilker (Juazeiro do Norte CE 1945). Ator, diretor e autor. Conhecido, nos anos 1970, como ator de espetáculos de vanguarda, José Wilker atua em alguns dos principais grupos de teatro do país. Seu estilo teatralista de criação e composição físicas se mantém desde 1969, em O Arquiteto e o Imperador da Assíria, no Teatro Ipanema, até 1985, em Assim É...(Se Lhe Parece), no Teatro dos Quatro.
José Wilker começa a fazer teatro político e engajado em Recife, no início dos anos 1960, junto ao Movimento de Cultura Popular (MCP), que trabalha para a conscientização política da classe operária por meio da alfabetização e da cultura popular, na linha de Miguel Arraes. Depois do golpe militar, em 1964, pressionado pela repressão que coloca o MCP na ilegalidade, Wilker parte para o Rio de Janeiro.
Com Luiz Mendonça, diretor de teatro do MCP, Isabel RibeiroCamilla Amado e Carlos Vereza, funda o Grupo Chegança, no qual atua durante quatro anos em montagens comoMorte e Vida Severina, de João Cabral de Melo Neto e A Excelência.
Em 1965, estreia em Chão dos Penitentes, de Francisco Pereira da Silva, com produção doTeatro Jovem. Em 1967, trabalha ao lado de Marília Pêra e Dulcina de Moraes em A Ópera dos Três Vinténs, de Bertolt Brecht, direção de José Renato. Ingressa na Faculdade de Sociologia da Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC/RJ). No Grupo Opinião, atua em Antígone, de Sófocles, sendo dirigido por João das Neves, em 1968. No mesmo ano, ganha um prêmio do Seminário de Dramaturgia, montando, em seguida, seu primeiro texto, O Trágico Acidente que Destronou Teresa.
José Wilker com Rubens Correia em O Arquiteto e o Imperador da Assíria, peça de grande sucesso escrita por Fernando Arrabal, direção de Ivan de Albuquerque
Participa, a partir de então, dos espetáculos mais importantes do Teatro Ipanema, centro de produções teatrais de Ivan de Albuquerque e Rubens Corrêa: em 1969, faz uma substituição em O Assalto, espetáculo que revela o autor José Vicente; no ano seguinte, atua em O Arquiteto e o Imperador da Assíria, de Fernando Arrabal, que lhe vale o Prêmio Molière de melhor ator. Está em Hoje É Dia de Rock, também de José Vicente, em 1971, espetáculo ícone da década de 1970.
José Wilker com Tereza Rachel  
Participa da montagem brasileira de A Mãe, em 1971, dirigida pelo francês Claude Régy, numa produção da Companhia de Tereza Raquel. Volta ao Ipanema como ator e autor em A China é Azul, de 1972. Atua também em Ensaio Selvagem, mais uma peça de José Vicente, 1974. Em 1976, ganha os prêmios Molière e Governador do Estado de melhor ator em Os Filhos de Kennedy, de Robert Patrick, com direção de Sergio Britto.
A partir de então, afasta-se dos palcos por nove anos. Torna-se importante ator de TV, destacando-se em novelas da Globo, tais como: Anjo MauGabrielaSalvador da Pátria,Roque Santeiro. No cinema, projeta-se pelos desempenhos em Dona Flor e seus Dois Maridos, de Bruno Barreto, 1976; Bye, Bye Brasil, de Cacá Diegues, 1979, e O Homem da Capa Preta, de Sérgio Rezende, 1986.
José Wilker na peça A China é Azul 
No início dos anos 1980, assume a direção da Escola de Teatro Martins Pena, tendo como colaboradores, entre outros, Aderbal Freire-Filho e Alcione Araújo. Retorna para o palco em 1985, com a equipe do Teatro dos Quatro, onde a interpretação do Sr. Ponza, em Assim É...(Se lhe Parece), de Luigi Pirandello, sob a direção de Paulo Betti, que lhe vale seu terceiro Prêmio Molière de melhor ator.
Passa a atuar como diretor de teatro em importantes produções como Sábado, Domingo e Segunda, de Eduardo De Filippo, em 1986; Perversidade Sexual em Chicago, de David Mamet, em 1989; A Morte e a Donzela, de Ariel Dorfman, 1993; Querida Mamãe, de Maria Adelaide Amaral, em 1994.
Cinéfilo inveterado, nos anos 1990 abandona os palcos para dedicar-se à sua carreira cinematográfica; produz e atua no filme Guerra de Canudos, de Sérgio Rezende, e torna-se também crítico de cinema na TV Cultura. Com regularidade escreve  crônicas sobre o assunto para o Jornal do Brasil e publica uma coletânia desta produção em 1996, no livroComo Deixar um Relógio Emocionado.
Wilker marcava presença no teatro, no cinema e na televisão, sendo requisitado como protagonista em todas estas áreas, revelando ser um dos principais atores da sua geração. Bye Bye Wilker! 

quinta-feira, 3 de abril de 2014

‘A Descoberta das Américas’ retorna à cena no Teatro Glauce Rocha

Espetáculo reestreia em curta temporada popular e inaugura nova ocupação do espaço da Funarte, no Rio

‘A Descoberta das Américas’ – Foto: Divulgação
‘A Descoberta das Américas’ – Foto: Divulgação
Um dos maiores sucessos teatrais da primeira década de 2000, A Descoberta das Américas continua navegando pelos palcos brasileiros. O espetáculo abre a nova programação do Teatro Glauce Rocha – “Ocupação Para Todos”, na quarta, 2 de abril, às 19h, para uma curta temporada até sábado, dia 5. Liderado pelo diretor teatral Moacir Chaves e as atrizes Ana Barroso e Mônica Biel, o projeto vai ocupar o teatro da Funarte, no Centro do Rio, até julho, com produções artísticas consagradas, inéditas, leituras e debates, contribuindo para a diversidade da cena cultural carioca.
Na programação de abril, estão, ainda, o espetáculo infantil Tudo o que você sempre quis saber sobre os bebês e nunca ninguém teve a coragem de revelar, de 5 a 27, e Fim de Partida, em única apresentação no dia 6 de abril.
Há oito anos em cartaz, A Descoberta das Américas já ultrapassou a casa das 500 apresentações para um público superior a 250 mil pessoas. No espetáculo, o ator Julião Adrião conta a outra história da descoberta da América. O texto de Dario Fo, inspirado em fatos reais narrados pelo navegador e cronista Álvaro Núñes Cabeza de Vaca, revisita de maneira irônica e crítica episódios ocorridos na Flórida do século XVI.
Na peça, um Zé ninguém de nome Johan Padan, rústico, esperto e carismático, escapa da fogueira da inquisição embarcando, em Sevilha, numa das caravelas de Cristóvão Colombo. No Novo Mundo, o herói sobrevive a naufrágios, testemunha massacres, é preso, escravizado e quase devorado pelos canibais. Com o tempo, aprende a língua dos nativos, cativa-os e safa-se fazendo “milagres” com alguma técnica e uma boa dose de sorte. Venerado como filho do sol e da lua, catequiza e guia os nativos numa batalha de libertação contra os espanhóis invasores.
Em maio, A Descoberta das Américas retornará ao palco do Teatro Glauce Rocha para mais um fim de semana de apresentações, quando também haverá um debate com o ator Júlio Adrião.

Ocupação para Todos
. A Descoberta das Américas
Curta temporada: de 2 a 5 de abril

Quarta a sábado, às 19h

Ficha Técnica:
Texto original: Dario Fo
Tradução e adaptação: Alessandra Vannucci e Julio Adrião
Direção: Alessandra Vannucci
Performance:  Julio Adrião
Iluminação: Luiz André Alvim
Figurino: Priscilla Duarte
Projeto Gráfico: As Duas criação e produção de arte
Fotografias: Maria Elisa Franco
Produção Executiva : Thais Teixeira
Produção e Administração: EmCartaz Empreendimentos Culturais Ltda

Ingresso: R$ 20
Duração: 90 minutos
Recomendação: 14 anos

Oficina de Capacitação ‘Cenário & Figurino’ no Centro Técnico de Artes Cênicas, no Rio



São oferecidas 20 vagas. Inscrição é até o dia 13 de abril


O Centro Técnico de Artes Cênicas da Funarte promove a partir de 24 de abril a Oficina de Capacitação Cenário & Figurinoo processo criativo nas artes cênicas, ministrada pela cenógrafa, figurinista e professora Daniele Geammal. O objetivo da oficina é oferecer ferramentas para o desenvolvimento do processo criativo e a elaboração de conceitos para a produção visual nas Artes Cênicas.
As aulas serão ministradas nos dias 24, 25, 28, 29 e 30, das 10h às 14h. A duração total é de 20h e será fornecido certificado para aqueles que cumprirem a frequência exigida. O CTAC oferece 20 vagas. As inscrições devem ser realizadas através do e-mail oficinastecnicas@funarte.gov.br por meio do formulário de inscrição devidamente preenchido e carta de intenção até o dia 13 de abril.
A lista de selecionados será divulgada até dia 17 de abril, na página da Fundação Nacional de Artes (www.funarte.gov.br).
A Oficina de Capacitação Cenário & Figurinoo processo criativo nas artes cênicas será realizada nas dependências do CTAC, Rua do Lavradio, 54, bairro da Lapa, no Rio de Janeiro.
Sobre Daniele Geammal
Cenógrafa, figurinista e professora da Escola de Teatro Martins Pena, trabalhou com diretores como Miguel Vellinho, Jô Bilac, Vinicius Arneiro, Christina Streva, Zeca Ligiero, Carolina Virgüez, Miwa Yanagizawa, Eduardo Vaccari e outros. Ganhou o prêmio Zilka Sallaberry em 2008 e em 2011, e teve o figurino de A chegada de Lampião no Inferno, da Pequod Cia de Teatro, selecionado para a Quadrienal de Praga. Seus trabalhos mais recentes foram: Pequenas Tragédias, dirigido por Fabiano de Fritas; Vestido de Noiva, por Renato Carrera; Peh Quo Deux, da Pequod Cia de Teatro; Um dia qualquer, texto de Julia Espadaccini com direção de Alexandre Mello e Ana, ensaio sobre O Tempo e o Vento, de Marcelo Aquino.

O Centro Técnico de Artes Cênicas da Funarte realiza oficinas nas mais diversas áreas do conjunto estrutural das artes cênicas. Dentre as áreas técnicas abrangidas estão incluídas: iluminação cênica, cenografia, cenotécnica, maquiagem, administração e produção teatral, figurino e sonoplastia. O programa de capacitação é realizado nas cinco regiões do país. No processo de capacitação, instrutores de grande renome no cenário das artes cênicas nacionais repassam seus conhecimentos teóricos e práticos, promovendo assim a qualificação dos participantes, contribuindo para a reciclagem de conhecimentos e para o despertar de vocações.
A valorização dos profissionais do chamado backstage, além de contribuir para o resgate e o desenvolvimento específico da área, contribui para o intercâmbio técnico de informações através da troca de experiências e relatos. Assim, no desenrolar desta metodologia, ao mesmo tempo em que colaboramos para a descentralização de conhecimentos no campo das artes cênicas, cooperamos na ampliação do raio de alcance das ações da Fundação Nacional de Artes, através da disseminação de saberes.
ACESSO APENAS PELO INTERNET EXPLORER.
Oficina Cenário & Figurino: o processo criativo nas artes cênicas
Dias 24, 25, 28, 29 e 30 de abril
Das 10h às 14h
20 vagas
Ministrante: Daniele Geammal (Cenógrafa, figurinista e professora)

quarta-feira, 2 de abril de 2014

Fórum (oficinas) Shakespeare no CCBB - 2014




Inscrições oficinas teatrais Resultados - Fórum Shakespeare Rio de Janeiro

Postado em:  2014/06/03

Fórum Shakespeare  no Rio IRA oferecer Duas Séries de oficinas Gratuitas com renomados Diretores britânicos Entre Os Dias 10-13 de abril Localidade: Não Parágrafo CCBB 40 Atores e Diretores. Serao 4 Dias de oficinas (quinta à domingo, 10-13 de abril) e Um Dia de Apresentação pública (Segunda, 14 de abril), de acordo com Informações Como abaixo.
Devido AO número grande de Inscrições mo Fórum oferece 5 Vagas extras parágrafos oficinas Das CADA UMA, totalizando 50 Atores selecionados. Oficinas de Todos os selecionados Irão receber hum email confirmando UMA Participação NAS, Que desen Serviços respondido  Ate O dia 2 de abril  (quarta-feira). APOS Dados ESSA, OUTROS Inscritos Que estao na Lista de Espera Serao convocados par substituir aqueles Opaco Localidade: Não confirmaram.

. Uma Oficina com Greg Hicks, ator  da Royal Shakespeare Company  | qui, sex, sáb e dom, 09.00-13.00 (Manhã) - 25 selecionados

Carlos Alberto Leandro Ramôa da Silva Chaves
Denise Pires de Andrade
Diego Marques Correia
Duanny Dantas da Silva
Eduardo Machado de Oliveira
Elisa Socorro Cavalcante Botelho Neves
Ellan Lustosa Godoy
Érika Cristina dos Santos Monteiro
Fernando Carlos Moraes de Mattos
Fernando Costa B Aredo
Julia Fajardo Araújo
Júnior Vieira
Landa de Mendonça
Luciana Gomes Silva Dassie (Luciana Zule)
Luciano Corrêa Loureiro
Marcelo de Araujo Sant `Anna
Marymília Fata
Olívia Cosendey
Olívia Mitidieri
Pedro Ivo Rêgo Maia
Samanta Mara Lemos dos Santos
Stela Guz
Stephane Brodt
Thayane Gabrielle Silva de Abreu
Wagner Turques Guinesi 

Inscrições ENCERRADAS

Como Inscrições se encerraram nenhum dia 23/03 Como 23h59. O Resultado FOI divulgado nessa MESMA página Localidade: Não dia 28/03.


Greg Hicks
Greg Hicks

Mestre Alexandre Carlo
Mestre Alexandre Carlo

Sobre Greg Hicks e SUA oficina

Greg Hicks E hum dos principais Atores Clássicos de SUA Geração, Tendo trabalhado extensivamente com a Royal Shakespeare Company (RSC) e com o Royal National Theatre nn Ultimos 30 Anos. Em 2004, Greg foi indicado AO Prêmio Laurence Olivier Theatre na categoria de Melhor ator Pela SUA Atuação los palcos Coriolanus Nós do The Old Vic, e recebeu o Prémio de Melhor Desempenho de Shakespeare Fazer Critics Circle Theatre Prêmios Pelo MESMO espetáculo. Entre Como SUAS MAIS aclamadas performances PODEMOS CITAR: Júlio César (2001 e 2009), Coriolanus (2002), Hamlet (2004 e 2013), Macbeth (2004) e Rei Lear (2010). Greg se tornou Especialista los nenhum teatro de Máscaras Grego e Realiza Diversos oficinas de Interpretação de Textos Clássicos Localidade: Não REINO UNIDO e na espanha. Intensas performances conhecido Greg E POR Realizar Físicas, aplicando DIVERSAS disciplinas Trabalho los Seu, OS Tais Como capoeira, butoh e yoga. Greg atualmente mora los Madri e se prepa Parágrafo Dirigir O Mercador de Veneza Localidade: Não Matadero Teatro ESSE Ano.
Greg Hicks IRA Explorar Macbeth oficina los SUA. Trabalhando A Há los Parceria com o Premiado mestre de capoeira Carlo Alexandre (Kabula Rio e Kabula Arts), Greg IRA USAR Como Técnicas de ea Filosofia da Arte Afro Brasileiro parágrafos Explorar e aprofundar hum capacidade de Dos Atores de desempenho. Como oficinas Irão analisar Como Como síncopes da Música PODEM Desbloquear hum Relação Entre OS Atores E os versos shakespearianos; Atores OS usarão hum Flexibilidade musical do Pandeiro los Seu Processo de Fala; o Movimento da capoeira IRA exigir UMA Constante desconstrução da fisicalidade e da Maneira Como enxergarmos o Mundo. Dentro Desse Contexto provocador, Greg e Carlo Alexandre Irão Explorar O Mistério de Macbeth individualmente por e Grupo los, com o Objetivo de Descobrir UMA Mistura de forma, de imprevisibilidade e de receptividade desempenho Aguda na.
Informações Importantes
Os Participantes das oficinas se comprometem a Participar da masterclasse Aberta Parágrafo O Público Localidade: Não Diâmetro de 14 de Abril, das 19.30 21.30 Como Localidade: Não CCBB, e de SUA PREPARACAO / Ensaio nenhum Horário da Tarde.
O Processo de Seleção Sera, Será, será Realizado de de comissão POR UMA, Que levará los consideração o Impacto da Contribuição das oficinas na Vida Profissional Fazer Candidato. Por ISSO sugerimos Opaco OS Candidatos se empenhem na Construção da Carta de Intenção Localidade: Não Momento da INSCRIÇÃO. Todas Como oficinas contarão com Tradutores.

O Fórum Shakespeare E UMA Realização Fazer  Centro Cultural Banco do Brasil  e do  Ministério da Cultura  COM Produção Da  Populares Palace Projects  e Das PESSOAS Palace Projects do Brasil.  O Fórum FAZ Parte Fazer Programa  Transform  Fazer British Council  e Conta com o Apoio do  Arts Council EnglandQueen Mary University of Londonda Universidade de Warwick  e da  Fundação Nacional de Artes - Funarte .


Fórum Shakespeare Rio de Janeiro
09 a 14 de abril de 2014
ENDEREÇO: Centro Cultural Banco do Brasil
Rua Primeiro de Março, 66
Centro - RJ, CEP 20010-000
Tel. (21) 3808-2020 /  bb.com.br / cultura - twitter.com / ccbb_rj - facebook.com / ccbb.rj
SAC 0800 729 0722 - Ouvidoria BB 0800 729 5678 - Deficientes Auditivos UO de Fala 0800 729 0088