Páginas

sábado, 29 de setembro de 2018

Eu também tenho a convicção de que Lula é culpado...


Apesar de ter recebido de herança de FHC um salário mínimo de US$86 dólares. É culpado de ao término de seu governo, o mesmo valer US$297 dólares. Elevou o nível econômico de 40 milhões de brasileiros e brasileiras. Tirou 11 milhões da mais absoluta condição de fome e miséria. Criou 422 escolas técnicas, 18 universidades federais, 173 novos campi universitários. Mais de 7,1 milhões de estudantes em universidades. Esses são apenas alguns números dos governos Dilma e Lula na educação. #LulaLivre

Marielle Franco, um escudo, daquelas sem voz.

Quem oprime o homem branco? Apenas outros homens brancos possuidores de maior capital. Quem oprime a mulher branca? O homem branco. Quem oprime o homem preto? O homem branco e a mulher branca. Quem oprime a mulher preta? Todos os listados acima. Era exatamente aí que estava Marielle Franco: na base da pirâmide, defensora, um escudo, daquelas sem voz, sem direito à justiça, depreciadas, violentadas, invisíveis... #Mariellepresente

Receita! Como obter mão de obra barata?

1ª) aprove uma reforma trabalhista que precarize os diretos do trabalhador;

2ª) legitime a terceirização irrestrita de trabalhadores para atividades-fim;

3ª) garanta o fracasso do sistema público de educação, onde 7 em cada 10 alunos que concluam o ensino médio no país (leia-se, a população mais pobre!) apresentem níveis insuficientes em português e matemática. Conforme resultados da Prova Brasil, com Dados do Saeb 2017;

4ª) Eleja candidatos que defendam tudo isso! 

L.L.

O ministro Luiz Fux, do STF, num claro ataque aos valores mais básicos da democracia.


O ministro Luiz Fux, do STF, num claro ataque aos valores mais básicos da democracia, e repetindo a prática - já usual - da 12ª Vara Federal em Curitiba que proibira entrevistas com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, suspendeu na noite desta sexta, dia 28 de setembro de 2018, uma liminar anteriormente concedida pelo ministro Ricardo Lewandowski que autorizava Lula de dar entrevista à Folha de São Paulo na prisão. Não satisfeito com tal decisão arbitrária, o ministro Luiz Fux vai além: ressuscita a CENSURA quando determina que se a entrevista já tiver sido realizada, sua divulgação estará proibida. 
Apesar da decisão de Lewandowski em afirmar categoricamente que "não raro, diversos meios de comunicação entrevistam presos por todo o país, sem que isso acarrete problemas maiores ao sistema carcerário [...] Portanto, permitir o acesso de determinada publicação e impedir o de outros veículos de imprensa configura nítida quebra no tratamento isonômico entre eles, de modo a merecer a devida correção de rumos por esta Suprema Corte", o “ilustríssimo” magistrado Fux em sua sentença determina “[...]que o requerido Luiz Inácio Lula da Silva se abstenha de realizar entrevista ou declaração a qualquer meio de comunicação, seja a imprensa ou outro veículo destinado à transmissão de informação para o público em geral". 
Até mesmo a Folha de São Paulo, através das palavras de seu advogado Luís Francisco Carvalho Filho, manifestou-se afirmando que "a decisão do ministro Fux é o mais grave ato de censura desde o regime militar. É uma bofetada na democracia brasileira. Revela uma visão mesquinha da liberdade de expressão".
Fux, claramente, muito menos que um ministro do STF, e com toda probidade que o cargo exige, agiu político-partidariamente com o objetivo de calar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, mesmo que o preço a se pagar seja o de impedir a livre expressão e o exercício do jornalismo. 

L.L.


terça-feira, 25 de setembro de 2018

UNIRIO realiza Concurso Público para Docentes em Teatro

A Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UNIRIO) torna público o edital de abertura do Concurso Público a fim de contratar Professores efetivos em Artes Cênicas.
Estarão abertas as inscrições, no período de 24/09/2018 a 31/10/2018. Os Docentes devem atuar na área/ disciplina de Cenografia, Interpretação e Ensino do Teatro.
- Desenho I, II, III, IV/Arte e Percepção Visual
- Interpretação Teatral/Atuação Cênica; Prática de Cena; Laboratório de Atuação
- Pedagogia do Teatro/Metodologia do Ensino do Teatro/Estágio Supervisionado
Departamentos de Cenografia, Interpretação e Ensino do Teatro: Unidade de Arquivo e Protocolo Setorial do Centro de Letras e Artes, na Avenida Pasteur, nº 436, Fundos - Urca, das 14h às 18h, de segunda a sexta-feira.

link para o Edital: 
http://www.unirio.br/progepe/copy2_of_Edital542018Reposio1.pdf 

sexta-feira, 7 de setembro de 2018

A versão "romântica" da Independência do Brasil


A versão "romântica" da Independência do Brasil, aquela que se aprende nos livros de colégio, é muito diferente dos fatos e de como ocorreram.
A professora de história Maria Aparecida de Aquino, da USP (Universidade de São Paulo), esclarece o que é mentira e o que de fato aconteceu nesse trecho do passado brasileiro.

Ela ressalta que a imagem de dom Pedro 1º retratada nas grandes pinturas é falsa. Ele não estaria cercado de homens limpos, vestidos em trajes de gala, nem estaria montado em um cavalo quando deu o grito da Independência.

- Eles eram homens cansados, sujos de poeira, nada glamourosos. Passaram por uma viagem longa.

Dom Pedro estava montado em um jegue quando declarou a Independência, e não em um cavalo, de acordo com Aquino. Ela ressalta que subir as regiões íngremes de São Paulo com cavalo não era fácil nem usual, então essa versão é a mais improvável.

Outro mito é que o príncipe regente estaria às margens do rio Ipiranga na hora da Independência. Ele na verdade sofria de problemas intestinais, como diarréia. A versão mais aceita entre os historiadores é que tenha se refugiado em uma colina para se aliviar, porque provavelmente estava passando mal, afirma Maria Aparecida de Aquino.

- Além de tudo, ele estava vindo de muito estresse e nervosismo na hora de declarar a Independência. Dom Pedro 1º enfrentou resistência das cortes portuguesas e estava furioso com as cartas que estavam chegando, pedindo que ele voltasse o mais rapidamente possível para Portugal. As cartas eram de sua esposa, princesa Leopoldina, e de José Bonifácio.

O Brasil viveu um momento histórico em um dia como hoje, no ano de 1822. Nesta data, Maria Leopoldina, então princesa regente do Brasil por conta de uma ausência de Dom Pedro, assinou o decreto da Independência, declarando o Brasil separado de Portugal. Ela usou seus atributos de chefe interina do governo para fazer uma reunião com o Conselho de Estado, ocasião em que o documento foi assinado.

Os brasileiros já estavam esperando que D. Pedro retornasse a Portugal, o que rebaixaria o país ao status de simples colônia, em vez de um reino unido ao de Portugal. Havia temores de que uma guerra civil separasse a Província de São Paulo do resto do Brasil.

Neste cenário conturbado, D. Pedro entregou o poder a D. Leopoldina, no dia 13 de agosto de 1822, nomeando-a chefe do Conselho de Estado e Princesa Regente Interina do Brasil. D. Pedro partiu para tentar acabar com um conflito em São Paulo. Por conta das notícias vindas de Portugal, Dona Leopoldina não teve tempo de esperar pelo marido e precisou tomar uma decisão, na qual foi aconselhada por José Bonifácio de Andrada e Silva.

Após a assinatura do decreto, ela enviou uma carta a D. Pedro para que ele proclamasse a Independência do Brasil. O papel chegou a ele no dia 7 de setembro de 1822, quando D. Pedro proclamou o Brasil livre de Portugal, às margens do Rio Ipiranga, em São Paulo.

Enquanto aguardava pelo retorno de D. Pedro, Leopoldina, governante interina de um Brasil já independente, idealizou a bandeira do país. Ela foi coroada imperatriz em 1 de dezembro de 1822, na cerimônia de coroação e sagração de D. Pedro I.

(*)Pintura: "Independência ou Morte" ou "O Grito do Ipiranga", do artista Pedro Américo, que terminou de pintar o quadro em 1888 em Florença, na Itália (66 anos após a independência ser proclamada).