
Apesar da decisão de
Lewandowski em afirmar categoricamente que "não raro, diversos meios de
comunicação entrevistam presos por todo o país, sem que isso acarrete problemas
maiores ao sistema carcerário [...] Portanto, permitir o acesso de determinada
publicação e impedir o de outros veículos de imprensa configura nítida quebra
no tratamento isonômico entre eles, de modo a merecer a devida correção de rumos
por esta Suprema Corte", o “ilustríssimo” magistrado Fux em sua sentença determina
“[...]que o requerido Luiz Inácio Lula da Silva se abstenha de realizar
entrevista ou declaração a qualquer meio de comunicação, seja a imprensa ou
outro veículo destinado à transmissão de informação para o público em
geral".
Até mesmo a Folha de São
Paulo, através das palavras de seu advogado Luís Francisco Carvalho Filho,
manifestou-se afirmando que "a decisão do ministro Fux é o mais grave ato
de censura desde o regime militar. É uma bofetada na democracia brasileira.
Revela uma visão mesquinha da liberdade de expressão".
Fux, claramente, muito menos
que um ministro do STF, e com toda probidade que o cargo exige, agiu
político-partidariamente com o objetivo de calar o ex-presidente Luiz Inácio
Lula da Silva, mesmo que o preço a se pagar seja o de impedir a livre expressão
e o exercício do jornalismo.
L.L.
L.L.
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