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quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Oficina ”Iniciação ao Palhaço com Iván Prado (Espanha)

Dia 08/12 - 10h às 14h


Este curso de iniciação ao palhaço e teatro de jogos tem como objetivo base envolver os participantes em torno da arte do palhaço apoiada em dois aspectos: um mais artístico e teatral e o outro mais social, enquanto ferramenta de comunicação, dinâmica de grupo e desinibição através de jogos teatrais.
O Clown simboliza a força criadora do riso: desmistificar e desconstruir os “ismos” nocivos para construir um novo reflexo de nós mesmos a partir de um modelo de sociedade mais sã e integradora. Por isso as técnicas do palhaço e as técnicas do jogo teatral servem para o trabalho de crescimento pessoal, desenvolvimento da criatividade artística e aquisição de novas habilidades sociais.
Iván Prado é diretor do Festival Internacional de Clown da Galícia (Festiclown) desde 2000 e dos Programas de Formação Teatral Pontevedra. É diretor da Companhia Gallega de Clown Os 7 Magníficos + 1 e fundador de Palhaços em Rebeldia, uma entidade de cooperação internacional através do riso com quem tem levado gargalhadas por localidades como Palestina, Chiapas, etc. Tem ministrado cursos e oficinas de palhaço, yoga-clown, yoga e risoterapia em diversos territórios espanhóis.
Para realizar inscrição, faça download da ficha de inscrição, preencha e envie para o e-mail assessoriadeculturaesem@gmail.com


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Espetáculos:

Dia 07/12 –  15h – Espaço Cultural Escola Sesc
Espetáculo “Tomate a puro Tomate” com palhaço Tomate (Argentina)

Victor Avalos apresenta seu espetáculo solo onde reúne seus mais de vinte anos de experiência. Comediante argentino,    palhaço, de humor extravagante e mordaz, já se apresentou em mais de 15 países. É considerado um dos maiores “balloon international showman”, técnica com a qual já reuniu uma série de prêmios internacionais.

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Dia 08/12 –15h – Espetáculo de rua “Aqui el unico animal soy Yo” com El Kote (Chile) – Praça da Biblía – Cidade de Deus

Performance solo de circo e teatro, que inclui técnicas de malabarismo, globoflexia, improvisação, imagens de humor, tudo em perfeita sincronia com a música, onde o público é transportado para outra realidade.
El Kote é palhaço, malabarista, acrobata e ator improvisador. Seus espetáculos se caracterizam pelo trabalho solo e a utilização de diferentes técnicas circenses e teatrais. Já participou de diferentes festivais, encontros e convenções no Brasil, Argentina, Colômbia, México, Chile, Itália, Espanha, Áustria, Alemanha, Letônia, Polônia e Suíça.


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Fonte: http://teatroescolasesc.wordpress.com/2012/11/24/anjos-do-picadeiro-11/


sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Oficina-montagem no LUME | Mostra SerEstando no Rio


No Rio de Janeiro, estaremos com a Mostra SerEstando (filipeta abaixo), entre os dias 26 de novembro e 02 de dezembro, na Caixa Cultural - Teatro Nelson Rodrigues, que inclui oficina, demonstração e espetáculo solo da atriz Ana Cristina Colla; e com a Oficina-montagem O palhaço e a rua – uma invasão da alegria – inscrições esgotadas –, entre os dias 02 e 05 de dezembro,  dentro do 11º Encontro de Palhaços Anjos do Picadeiro.

Detalhes da nossa agenda mais abaixo:

CAIXA CULTURAL RIO DE JANEIRO APRESENTA A MOSTRA SERESTANDO, COM O LUME TEATRO, NO TEATRO NELSON RODRIGUES

Vestir-se do outro como uma revelação de si mesmo. Será isso possível?

Oficina Corpo Multifacetado
Ministrante: Ana Cristina Colla
Data: 26 a 30 de novembro de 2012
Horário: 9h às 13h
Inscrições ESGOTADAS

Demonstração técnica  SerEstando Mulheres
Com Ana Cristina Colla, que irá repassar as figuras femininas desenvolvidas ao longo de sua trajetória no LUME
Data: 30 de novembro (sexta-feira)
Horário: 19h30
Inscrições GRATUITAS

Espetáculo “Você”
Um Solo de Ana Cristina Colla
Direção: Tadashi Endo
Datas: 01 e 02 de dezembro (sábado e domingo)
Horário: 19h30
Ingressos: R$ 10,00 (inteira) e R$ 5,00 (meia). Além dos casos previstos em lei, clientes CAIXA pagam meia

Local: Caixa Cultural - Teatro Nelson Rodrigues
Endereço: Av. República do Chile, 230 - Centro - Rio de Janeiro (Metrô próximo à estação Carioca).
Informação: (21) 2262-8152
Lotação: 388 lugares (sendo 2 para cadeirantes)
Bilheteria: de terça-feira a sexta-feira, das 13h às 20h; sábado, domingo e feriado, das 15h às 20h
Classificação: 14 anos
Acesso para pessoas com deficiência
Patrocínio: Caixa Econômica Federal e Governo Federal
Programação completa da CAIXA Cultural www.caixa.gov.br/caixacultural

PARTICIPANTES DE OFICINA DO LUME VÃO INTEGRAR CORTEJO PALHACEATA, DENTRO DO 11º ENCONTRO DE PALHAÇOS ANJOS DO PICADEIRO

Os participantes da Oficina-montagem O palhaço e a rua – uma invasão da alegria, ministrada pelo ator Ricardo Puccetti, vão integrar o Cortejo Palhaceata, que abre o 11º Anjos do Picadeiro com uma grande intervenção pelas ruas do Rio de Janeiro.

Data: 05 de dezembro (quarta-feira)
Horário: 15h – saída da Cinelândia até a Praça XV
De graça

ATORES DO LUME MINISTRAM OFICINA-MONTAGEM ABRE-ALAS, PELA PRIMEIRA VEZ NA SEDE DO GRUPO, EM BARÃO GERALDO

Depois de percorrer Porto Alegre (RS), São Paulo e Bauru (SP), Belo Horizonte e São João del Rei (MG), a Oficina-montagem Abre-Alas será ministrada em nossa sede, com a possibilidade de troca com toda a equipe do LUME e com o pólo teatral de Barão Geraldo.

Descrição: usando de pedagogia própria e com uma visão predominantemente prática, o LUME transmite seus métodos de treinamento físico e vocal para atores: o como fazer, modos de coleta de material para a cena, suas técnicas e sua ética na abordagem do trabalho teatral. Por meio de exercícios em espaços abertos (ruas, praças e outros espaços não-convencionais), são abordados temas do trabalho do ator, focando especificamente em uma atuação voltada para a rua: a transformação do peso em energia (fora do equilíbrio); a relação com o ar (saltos, dança dos ventos); dinâmica com objetos; a relação entre atores; voz e música; a construção da figura/personagem.

As inscrições para os CURSOS DE FEVEREIRO DE 2013 continuam abertas até 28 de novembro, através do nosso site: www.lumeteatro.com.br. São 10 cursos de imersão.

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

"Do Teatro" Obra sintetiza parte do legado do ator e diretor russo Vsévolod Meyerhold


Crítica 

LUIZ FERNANDO RAMOS
CRÍTICO DA FOLHA

Restauração de um clássico. "Do Teatro", único livro do encenador Vsévolod Meyerhold (1874-1940), é, pela primeira vez no país, editado no formato de sua versão original e transposto diretamente do russo para o português.
Publicada por Meyerhold em 1913, a obra sintetiza parte do legado deste notório ator e diretor russo.
Nela estão registradas ideias e posições desenvolvidas entre 1905 e 1912, período que marca sua autonomia do mestre Stanislávski e prepara a fase de engajamento na revolução soviética.
Em 1969, a editora Civilização Brasileira publicou "O Teatro de Meyerhold", volume que reunia os mesmos textos, só que organizados e apresentados pelo dramaturgo pernambucano Aldomar Conrado. Foi com essa edição, há muito esgotada, que gerações conheceram-no.
O atual tradutor, Diego Moschkovich, respeita a estrutura do original russo com a introdução de Meyerhold e todas as suas notas, e acrescenta dois anexos: um texto de 1935 do cineasta Sergei Eisenstein, que foi discípulo do encenador, em que compara seu mestre a Stanislávski; e uma breve e curiosa autobiografia de Meyerhold.
Escrita em 1921, parece endereçada aos comissários do Partido, pois ele se preocupa em ressaltar as afinidades que tinha com os camponeses desde pequeno, mesmo sendo filho de um fazendeiro dono de uma fábrica de vodka. Infelizmente, Meyerhold foi, duas décadas depois, morto pelo regime sob acusação de espionagem.
Como aponta a pesquisadora francesa Béatrice Picon-Vallin, no prefácio a esta edição brasileira, o livro pode ser lido como um "romance de aprendizagem".
Ele condensa os embates intelectuais e artísticos que forjaram a estética teatral meyerholdiana.
Na primeira e segunda partes, o autor reúne dois artigos de fôlego e anotações de seus diários, referentes às suas encenações entre 1905 e 1910.
A terceira parte, com seu ensaio mais famoso, "Balagan", reflete seu pensamento em 1912 e traz a lista de todos os seus espetáculos até então e uma coletânea, comentada por ele, das criticas sofridas.
Aos olhos de hoje, algumas formulações que o consagraram resistem clássicas, como o "teatro de convenção". Ideia alternativa ao naturalismo, tornou-se tão influente no teatro posterior que hoje é hegemônica no panorama teatral.
Outras soam atualíssimas, como a que diferencia o "dramaturgo serviçal" do público do que tenta "arrancar o teatro" dessa servidão.
A tradução de Diego Moschkovich propõe, justificadamente, soluções novas para alguns termos já consagrados nos estudos brasileiros do teatro russo.
Por exemplo, nas criticas à perspectiva naturalista do Teatro de Arte de Moscou, a expressão "teatro dos estados d'alma", derivada da tradução francesa, é substituída por "teatro de humores".
Descuidos editoriais, como o que define em nota o suíço Adolphe Appia como "sueco", não empanam o feito de se apresentar, em sua inteireza, este livro mítico da teatralidade moderna.
Em diálogo com gigantes do passado, como Molière e Wagner, ou seus contemporâneos, como Gordon Craig e Stanislávski, Meyerhold deixa aqui inscrita sua herança mais perene.

AUTOR Vsévolod Meyerhold
EDITORA Iluminuras
TRADUÇÃO Diego Moschkovich
QUANTO R$ 47 (288 págs.)

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

Projeto Experiências Criativas 2012


Seminário de Arte Pública – Ano Zero.

Com o apoio da Funarte o Grupo Tá Na Rua realizará no dia 27 de novembro de 2012, Seminário de Arte Pública – Ano Zero.  Será um dia inteiro de atividades. Mesa de debates, Exposição de Trabalhos dos Principais Grupos de Teatro de Rua do Brasil, Espetáculos e intervenção de Artistas de Rua do Rio de Janeiro.



Há uma arte latente em toda a cidade que não se manifesta totalmente (em sua totalidade) por acharmos que a arte só pode se manifestar nos espaços para ela destinados. Assim há uma arte imanente e pulsante na vida e no convívio urbano que não se manifesta livremente por que tem de, necessariamente, ser encaminhada para o local a ela destinado, determinando muito de sua forma e, principalmente, de seu conteúdo. A essa possibilidade e manifestação humana espontânea na vida das cidades queremos chamar de Arte Pública: Arte Pública é aquela que se manifesta em toda e qualquer parte da cidade, para todo e qualquer público, sem discriminação de nenhuma espécie e que não se compra e não se vende.
Sua vocação e natureza é deixar-se devorar pelo espectador com que dialoga, e obedece ao impulso da mais generosa capacidade de doação do ser humano. Arte, portanto, é, por natureza do ser humano, obra pública feita por particular. Só se privatiza nos últimos 400 anos, obedecendo à ética desenvolvida pelo pensamento mercantilista da burguesia capitalista protestante, mas não perde sua natureza pública, apenas a traveste em necessidade individualista, egótica, voltada para o mercado.
O homem caminha para sua possibilidade pública, abafada por alguns séculos, mas agora insuflada pela necessidade absoluta de organização mais que perfeita das relações que se estabelecem entre o público e o privado. Qual é o equilíbrio possível? Estaremos perto disto? Longe disso?
 Levantar a questão da Arte Pública e tentar discuti-la também publicamente, é começar a buscar em nós mesmos as ferramentas necessárias para a buscar novas possibilidades, ou  pelo menos contribuir para  isso. O futuro só acontece no presente.
Esta talvez seja a justificativa mais forte e determinante para a organização de um seminário para discutir estas questões e outras correlatas. Será apenas o inicio, mas poderá abrir espaços e perspectivas enormes para vivermos urbanamente, em comunidade.
        Amir Haddad
Horário: 09 às 21hs
Local: Rua da Imprensa 16, Centro, Rio de Janeiro – RJ.
Pátio Externo do Edifício Gustavo Capanema.

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

A Tempestade com a PeQuod




A Tempestade

Espetáculo está em cartaz no Teatro do Jockey, no Rio

De forma inusitada e criativa, a Cia PeQuod traz para os palcos cariocas o denso espetáculo de Shakespeare, “A Tempestade”, encenando com atores e variadas técnicas de animação. A atual montagem traz novos desafios para a PeQuod, sem alterar a personalidade da companhia ou desprezar suas raízes no teatro de bonecos. Dessa vez, objetos animados caminham ao lado do elenco, que ganha ainda mais destaque nesta peça: “A densidade do texto de Shakespeare obrigou-nos a investir mais no trabalho de atuação da PeQuod, algo que vinha se esboçando nos últimos espetáculos e que nesta montagem acabou ganhando muito mais espaço”, destaca Miguel Vellinho, que assina a direção junto de Miwa Yanagizawa.
Escrita em 1610 e considerada por muitos a última peça escrita por Shakespeare (há outras posteriores inacabadas e/ou em parceria com outros autores), “A Tempestade” trata de questões humanas como a busca da liberdade e, para o personagem principal, Próspero, o desejo de vingança. Misteriosa e profundamente enigmática, a obra apresenta uma gama de personagens que se encaixa perfeitamente no perfil da PeQuod, sugerindo novos caminhos em termos de encenação: “Experimentamos algo que nos atrai cada dia mais, o teatro de sombras. É uma técnica muito atraente e que nos interessa particularmente. Por conta dessa questão, estudamos muito a luz existente na obra de Caravaggio, sempre muito lateral e cheia de áreas claras e escuras. Essa pesquisa foi nos encaminhando para entender como o ator se colocaria no palco e foi determinante em muitas cenas”.
Quem não dispensa ver os bonecos no palco, não precisa se preocupar; a PeQuod não pretende deixá-los de lado, a intenção é experimentar novas maneiras de atuação: “Dependendo do projeto podemos estar mais ou menos presentes, mas é neste campo híbrido que podemos nos desenvolver melhor. Já estamos pensando em um novo projeto em que a figura do ator não está presente, ou seja, só bonecos em cena. Acho muito difícil ficarmos muito tempo longe dos bonecos. Nosso diferencial está aí e acreditamos que há ainda muita coisa a ser explorada com eles, não só no teatro, mas também no cinema e na televisão”, conclui Miguel.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

Assassinas por Amor

Dias 13, 14, 20, 21, 27 & 28 sempre às 20h.

ASSASSINAS POR AMOR

Peça é inspirada em contos de João do Rio

Inspirada no conto “Crimes de Amor”, do cronista João do Rio, Márcia Zanelatto pesquisou filmes noir, entrevistas de especialistas em crimes passionais e casos na internet para escrever o texto do espetáculo. A trama se passa nos anos 50, dentro de um reformatório feminino em que convivem uma acusada de homicídio e uma freira. Interessado em escrever sobre crimes passionais cometidos por mulheres, um jornalista faz contato com as duas e se envolve com um serial killer. O elenco é composto por André Frazzi, Carine Klimeck e Vanessa Galvão, que são dirigidos por Renato Carrera.
Assassinas por Amor
Teatro Maria Clara Machado – Planetário da Gávea 
Rua Padre Leonel Franca, 240 – Gávea
Tel.: (21) 2274-7722
Terça e quarta, às 20h
Espetáculo não recomendado para menores de 16 anos
Em cartaz até 28/11/2012

terça-feira, 6 de novembro de 2012

Quem quer ser professor no Brasil? Poucos.


Quem quer ser professor no Brasil? Poucos.  Nos dias de hoje, somente 2% dos alunos do ensino médio mostram-se interessados na carreira docente, embora 1/3 deles tenha pensado, em algum momento, em segui-la. As razões para tanto desinteresse vão desde a baixa remuneração, à rotina desgastante ou mesmo à desvalorização social. Ser professor é um mau negócio. O resultado é que, hoje, faltam mais de 700.000 professores nos ensinos fundamental e médio.
Aqui, diferente de países como EUA, China e Índia, o Dia do Professor é feriado oficial. Comemorado no dia 15 de outubro, foi instituído nacionalmente em 1963 no governo de João Goulart. Seu início remete à década de 1930, quando grupos de professores católicos organizaram iniciativas para comemorar o “Dia da Mestra” e o “Nosso Primeiro Mestre” lançado pela Associação de professores Católicos do Distrito Federal (Rio de Janeiro, naquela época). A data - consagrada à Santa Tereza D’Ávila,  religiosa e escritora reconhecida, proclamada Doutora da Igreja pelo Papa Paulo VI -,  é associada ao Decreto Imperial de D. Pedro I, em 1827. Nele, o imperador ordenava a criação de escolas de “Primeiras letras” em todas as cidades, vilas e lugares mais populosos do Império.
A criação de um dia comemorativo não significou, contudo, a valorização do professor. Sem dúvida, se olharmos de 1963 para cá, o Brasil avançou em muitos aspectos na educação: diminuiu consideravelmente o analfabetismo, colocou a quase totalidade da população infantil na escola e aumentou consideravelmente o ensino universitário. Tais avanços, no entanto, foram insuficientes e a educação brasileira é, ainda hoje, uma das piores do mundo. A principal razão disso é o desinteresse pelo magistério. Os melhores alunos tendem a se direcionar para carreiras mais bem remuneradas. Resultado: muitas vezes falta uma formação sólida àqueles que devem ensinar.
Outro problema real é a desvalorização social: nas escolas privadas é comum os professores ouvirem dos alunos que seus pais ganham mais ou que eles, professores, são seus empregados. Nas escolas públicas, a desvalorização vem quase sempre do desconhecimento, por parte dos próprios pais, da importância da educação. Junte-se a isso uma rotina desgastante, que inclui uma enorme carga horária de trabalho, dentro e fora de sala de aula.
Tudo isso ocorre no momento em que o Brasil sofre com a falta de mão de obra qualificada em todos os setores. Surge aí um estranho paradoxo: quanto maior a carência de mão de obra, maiores os salários nos diversos setores e, portanto, menos atrativa se torna a carreira do magistério. É preciso educar a população, mas quem vai fazê-lo?
O governo federal vem tentando responder a essa questão com o estímulo à docência. Por um lado, apoiando a multiplicação das licenciaturas. Por outro, concedendo bolsas e criando programas de incentivo à formação de professores. Falta ainda, no entanto, o reconhecimento expresso numa carreira estruturada e numa remuneração adequada.
Em um contexto tão negativo, poderíamos imaginar que os professores fossem uma espécie em extinção. No entanto, eles somam quase 2 milhões de profissionais em todo o Brasil, ensinando mais de 50 milhões de alunos. Nos últimos anos, a qualificação de grande parte dos docentes tem aumentado: percebe-se que eles respondem positivamente quando estimulados e apoiados.
Magistério não é sacerdócio, mas é vocação. Há uma magia indescritível em ensinar, que sem dúvida move a maior parte de nossos mestres a seguir em sua profissão. Há material humano. Há vontade de ensinar e aprender. O que falta é valorizar o professor não somente no seu dia, mas durante todo o ano.

Angélica Barros é pesquisadora da RHBN e professora; Antonio Carlos Jucá é professor do Instituto de História da UFRJ.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

Amok Teatro: Lançamento do catálogo " A Trilogia da Guerra", um registro em imagens, artigos e informações sobre essa trajetória do Amok Teatro.

DIVULGAÇÃO


TV UEL - Filo - Dragão



Companhia Amok Teatro, do RJ, apresenta espetáculo O Dragão, 

baseado nos conflitos entre israelenses e palestinos. 

Vídeo produzido em 17/06/2010