Morreu na manhã deste sábado (17/12/2011) o ator e diretor Sérgio Britto. Ele estava internado no Hospital Copa D'Or, em Copacabana, na Zona Sul do Rio, desde o dia 14 de novembro com problemas cardíacos e faleceu às 6h35 de insuficiência respiratória aguda. A informação foi confirmada pela assessoria da Rede D'Or.
Ator, diretor e empresário brasileiro, Britto dedicou a vida aos palcos desde 1945, quando participou de uma montagem da peça "Romeu e Julieta", no Teatro Universitário. Atuou e dirigiu mais de 130 peças. Trabalhou no grupo Teatro dos Doze, no Teatro de Arena, no Teatro Brasileiro de Comédia e fundou, ao lado de Ítalo Rossi, o Teatro dos Sete, no final dos anos 60.
Foi também o criador do Grande Teatro Tupi e do Teatro dos Quatro, no Rio de Janeiro, acompanhado por Paulo Mamede, Mimina Roveda e José Ribeiro Neto. Dividiu palcos consagrados com os atores Fernanda Montenegro e Fernando Torres.
É considerado um dos maiores nomes do teatro no Brasil e recebeu, durante sua carreira, os mais importantes prêmios de atuação e direção teatral. Sérgio Britto ganhou três prêmios por suas direções em "Os Veranista", de Gorki; "Papa Highirte", de Vianinha, e "Rei Lear", de Shakespear -- por ela recebeu o Prêmio Molière Especial. Já dirigiu algumas óperas, dentre elas "A Traviata" e "O Guarani".
Em 2010, lançou sua biografia - "O teatro e eu" - escrita por Luiz Felipe Reis, e publicada pela editora Tinta Negra. Em entrevista ao Jornal do Brasil, em maio de 2010, disse que o livro retrata a história de um ator que começou "de brincadeira". Formado em medicina, ele revela que incialmente não encarava os palcos como uma possível profissão.
O corpo do ator será velado na tarde deste sábado na Assembleia Legislativa do Rio (Alerj), no Centro.
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